Você pode contrair até infecções através do sexo: estas são as 10 mais comuns

Causadas por bactérias, vírus ou outros microrganismos, as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são, como indica a própria definição, transmitidas através de relações sexuais, sejam elas oral, vaginal ou anal, sem o uso de preservativo.

Saiba quais são as infecções que você pode contrair ao fazer sexo sem proteção:

Infecções que pode pegar pelo sexo

HPV: O Papilomavírus Humano é um vírus que infecta a pele ou mucosas (oral, genital ou anal), provocando verrugas e, se não tratada, até mesmo câncer. Como muitas pessoas infectadas pelo HPV não apresentam sintomas, elas não sabem que têm o vírus, mas podem transmiti-lo. Diferente do que diz o senso comum, o HPV tem cura definitiva.

Sífilis: a infecção sexualmente transmissível é provocada pela bactéria Treponema pallidum. A doença é silenciosa porque muitas vezes demora meses ou anos para se manifestar, ficando em estado latente e assintomático. Além disso, os sintomas passageiros das primeiras fases da sífilis confundem e fazem muita gente pensar que teve apenas uma alergia, postergando o diagnóstico e contaminando parceiros.

Gonorreia: apesar de parecer um risco do passado, a IST ainda é atual e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 78 milhões de pessoas são contaminadas por ano. Segundo o departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, a bactéria Neisseria gonorrhoeae, que causa a gonorreia, se manifesta no organismo em diferentes sintomas entre homens e mulheres.

Clamídia: uma das ISTs mais disseminadas no mundo, tem entre os principais sintomas dor ao urinar ou no baixo ventre, corrimento amarelado ou claro, fora da época da menstruação, dor ou sangramento durante a relação sexual. A maioria das mulheres infectadas não apresentam sinais e sintomas. Os homens podem apresentar ardor e esquentamento ao urinar, podendo haver corrimento ou pus, além de dor nos testículos.

Cancro mole (cancroide): causada pela bactéria Haemophilus ducreyi, a infecção que pode ser transmitida pelo sexo tem entre seus sintomas pequenas feridas dolorosas com presença de pus nos órgãos genitais. Podem aparecer nódulos na virilha.

Linfogranuloma venéreo: pouco conhecida, a infecção crônica é causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, que atinge os órgãos genitais e os gânglios da virilha. Entre os sintomas da infecção estão: feridas nos órgãos genitais, inchaço doloroso na virilha, dores nas articulações, febre e mal-estar.

Doença Inflamatória Pélvica: é uma síndrome clínica que acomete os órgãos genitais femininos, causada por bactérias. O processo infeccioso se apresenta, na maioria dos casos, em mulheres portadoras de outras doenças sexualmente transmissíveis não tratadas, principalmente gonorreia e clamídia. Além da dor pélvica, desconfortos nas relações sexuais, corrimento e até febre são alguns dos sintomas da doença inflamatória pélvica.

Donovanose: é uma IST crônica e progressiva, causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, que causa úlceras e destrói a pele infectada de áreas como regiões da genitália, da virilha e do ânus. Rara e pouco frequente, a donovanose é mais comum em regiões de climas tropicais e subtropicais e é transmitida através do sexo desprotegido com uma pessoa infectada.

HIV: o retrovírus causador da Aids ainda é cercado de dúvidas e mitos que atrapalham a prevenção e aumentam o preconceito sobre a doença que, apesar dos avanços nos tratamentos, ainda não possui cura definitiva. Ele é transmitido por sangue, leite materno, sêmen e secreções vaginais. O risco de contaminação por sexo anal é maior do nas demais modalidades. A Aids é a segunda doença mais infecciosa do mundo, apenas atrás da tuberculose.

HTLV: considerado uma espécie de “primo” do HIV, o HTLV é um retrovírus que atinge os linfócitos T, ou seja, as células de defesa do organismo. Praticamente desconhecido pela maioria das pessoas, o HTLV foi o primeiro retrovírus humano isolado (no início da década de 1980) e é classificado em dois grupos: HTLV-I e HTLV-II. Ele é mais comum em determinadas regiões geográficas, como Japão, Caribe e alguns países africanos, mas também circula no Brasil.

Infecções sexualmente transmissíveis