Em mais uma atualização baseada na situação epidemiológica da Covid-19 no mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou algumas recomendações relacionadas ao isolamento pela infecção, ao uso de máscaras e a tratamentos.
No site oficial, a instituição detalhou as mudanças – e a mais expressiva dela está ligada a uma redução no espaço de tempo pelo qual se recomenda o isolamento após o diagnóstico da Covid-19. Veja detalhes:
OMS atualiza recomendações relacionadas à Covid-19: o que muda
Ao longo da pandemia de Covid-19, a OMS estabeleceu uma série de recomendações relacionadas à prevenção e a cuidados após o diagnóstico da infecção. Recentemente, estas recomendações foram atualizadas e algumas coisas mudam – especialmente quanto ao tempo de isolamento.
Anteriormente, a OMS recomendava que, após um teste positivo para Covid-19, o paciente poderia sair do isolamento em dez dias mesmo sem fazer um novo teste, ou em cinco caso testasse e o resultado fosse positivo. Agora, com cinco dias de isolamento e sem sintomas, a recomendação é a de que o paciente pode se liberar mesmo sem realizar um novo resto.
Além disso, para casos nos quais o paciente não é diagnosticado com Covid-19 por um teste, mas tem sintomas e entra em isolamento por conta própria, a recomendação também mudou. Antes, a OMS orientava um isolamento de 13 dias: dez desde o surgimento do sintoma e outros três após o fim dos sintomas. Agora, é necessário aguardar apenas os dez dias desde o primeiro sintoma.
Apesar de ter flexibilizado a questão do tempo de isolamento (tudo com base em evidências relacionadas à baixa chance de transmissão sem sintomas ou após um determinado período), a OMS tornou mais rígidas as recomendações quanto ao uso de máscara.
Enquanto as últimas recomendações sugeriam avaliar a situação epidemiológica de cada região do mundo para decidir sobre ser ou não necessário usar máscaras em determinados espaços, o órgão agora frisa que, independentemente do quadro particular de uma região, é importante usar máscara em determinados cenários.
Segundo o guia, fica recomendado o uso de máscaras contra Covid-19 para quem suspeita de estar com a doença, para pessoas que têm alto risco de desenvolver um quadro grave da infecção e para qualquer pessoa que esteja em um local cheio ou mal ventilado.
Por fim, as novas recomendações da OMS sobre Covid-19 abordam também uma medicação contra a doença, a Paxlovid. Antes não recomendada a gestantes e lactantes, o remédio agora pode ser dado a estes grupos desde que haja recomendação médica detalhada. Isso se deve à descoberta de possíveis benefícios do uso versus a ausência de efeitos adversos reportados em testes.
