Popularmente conhecida como vacina para alergia, a imunoterapia para alérgenos é um tratamento é utilizado há várias décadas e, quando realizado com a indicação correta, apresenta com bons resultados aos pacientes.
Vacina para alergia ajuda com diversas condições
Em seu perfil no Instagram, a alergista e imunologista Paula Quadros explica que a imunoterapia é um tratamento eficaz e seguro para:
- Asma;
- Rinite alérgica;
- Conjuntivite alérgica;
- Alguns casos de dermatite atópica;
- Alergia a veneno de insetos;
- Alergia a pólen;
- Alergia a poeira, ácaros e fungos.
Vacina contra alergias: como funciona

A terapia tem como objetivo diminuir a sensibilidade de pessoas que se tornaram alérgicas a determinadas substâncias. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia, o tratamento consiste na aplicação de alérgeno ao qual o paciente é sensível em doses crescentes por um período de tempo que é variável (de 1 a 3 anos).
A imunoterapia pode ser indicada para pessoas sensíveis aos ácaros da poeira doméstica, pólens, fungos e venenos de insetos. A sensibilização a estes alérgenos está associada a manifestações respiratórias (rinite e asma) e a reações graves, como a anafilaxia. Não existe, no entanto, indicação de imunoterapia para alergia a alimentos e para alergia por contato.
As vacinas para alergia provocam diminuição dos sintomas e, em pacientes com rinite, pode prevenir o surgimento de sensibilização para outros alérgenos e também impedir a evolução da condição para asma. A imunoterrapia, portanto, induz uma série de alterações na resposta imune que estão associadas à melhora clínica.

O método mais utilizado de aplicação de imunoterapia é através de injeções subcutâneas. As vacinas não são disponíveis em farmácias e devem ser administradas somente por um profissional qualificado.
Pacientes com asma não controlada ou em crise de asma não devem receber aplicação de imunoterapia. O tratamento também é contra-indicado para pessoas com doença coronariana, que usem determinado grupo de anti-hipertensivo ou que sofram de outras doenças do sistema imunológico, como imunodeficiências e doenças autoimunes.
De uma forma simples, explica a médica, a imunoterapia modifica algumas respostas do sistema imunológico e o paciente passa a tolerar melhor o alérgeno que antes desencadeava a reação. Essa tolerância permanece por alguns anos, mesmo após a descontinuação da vacina.
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