
Há quem deixe spray para nariz na cabeceira da cama e o aplique todas as noites. Apesar do alívio imediato, nem todos os medicamentos podem ser usados de forma indiscriminada.
Tipos de remédio para nariz
Há diversos tipos de remédios que são usados por via nasal, os mais comuns são:
Compostos por soro fisiológico 0,9% ou 3%;
Corticoides anti-inflamatórios;
Descongestionantes tópicos.
Indicações

Soro fisiológico
Os remédios para nariz à base de soro fisiológico devem ser usados por todas as pessoas, já que auxiliam na limpeza e hidratação do nariz. “Não existe contraindicação e eles podem ser usados diversas vezes ao dia. Auxiliam principalmente em climas secos, com baixa umidade e muita poluição”, recomenda o otorrinolaringologista Eduardo Landini Lutaif Dolci, sócio da Clínica Dolci e membro titular da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico Facial.
Anti-inflamatórios com corticoide
Já os anti-inflamatórios compostos por corticoides são voltados ao tratamento da rinite alérgica e sinusites agudas. São eficazes, mas devem ser utilizados sempre com indicação médica para que seja indicada a dose correta.
Descongestionantes nasais têm sérias restrições
Esses remédios são compostos por fármacos adrenérgicos , que causam vasoconstrição na cavidade e na mucosa nasal e combatem o inchaço que obstrui a via aérea. Em consequência, há alívio imediato da respiração congestionada.
De acordo com o médico, os descongestionantes nasais têm sérias restrições. “Só pode usar em situações excepcionais, como apenas no começo de um resfriado ou em uma gripe em que o nariz escorre ininterruptamente, aplicando apenas uma ou duas gotinhas”, explica o especialista.
Rinite medicamentosa
A razão pela contraindicação é que os descongestionantes causam dependência e se utilizados por quatro a cinco dias pioram a obstrução nasal ao invés de melhorar. “Na hora que pinga há um alívio imediato, mas o organismo tem um reflexo e entope tudo de novo. Aí se cria uma rinite medicamentosa”, alerta.
Ainda por cima, os descongestionantes – tanto os tópicos, quanto os orais – podem causar problemas cardiovasculares pois contraem os vasos sanguíneos e consequentemente alteram o fluxo circulatório, o que aumenta o risco de coágulo e arritmia.
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