Existem evidências de que uma atitude otimista pode diminuir o risco de doenças, especialmente as cardiovasculares. Já foi demonstrado, também, que o otimismo pode ser aprendido. Pensando nisso, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, resolveram investigar a relação entre otimismo e saúde de maneira mais ampla, o que, segundo eles, pode mudar os rumos de muitos tratamentos.
Otimismo aumenta a longevidade
Nesse estudo, pesquisadores avaliaram a associação entre otimismo e causa da morte em mais de 70 mil mulheres, cujos dados foram coletados para um grande levantamento chamado Nurse’s Health Study.
Elas responderam, em uma escala de 0 a 24, quais eram seus níveis de otimismo e foram acompanhadas por 6 anos (de 2006 a 2012).
Mesmo depois de considerar fatores como doenças, hábitos de saúde e nível socioeconômico, os pesquisadores concluíram que ser otimista estava relacionado a uma menor mortalidade durante o período estudado (houve 4.566 mortes).
Eles também descobriram que o otimismo está ligado a menores de chances de ter como causas da morte acometimentos como câncer, doença cardíaca, AVC, doença respiratória e infecção.
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