Entenda o que está dentro desse aparelho que promete mais sustentabilidade
Por se tratar de uma opção que gera menos lixo, o secador de mãos invadiu os banheiros públicos. No entanto, seu uso não é de fato um dos mais efetivos. Estudos recentes mostram que esses aparelhos podem espalhar uma quantidade absurda de germes pelo ar, inclusive aquelas que deveria ficar no vaso sanitário.
Por que não usar o secador de mãos de banheiros públicos

Banheiros públicos são um prato cheio para a proliferação de micro-organismos. Afinal, quando alguém dá descarga, um jato microscópico de partículas é lançado no ar e pode se espalhar por todo o ambiente, inclusive até os secadores de mão fixados na parede.
Muitas dessas partículas são contaminadas por fezes e acabam sendo sugadas pelo sistema de ventilação do secador. Logo, ao ativar o jato de ar elas vão diretamente para as suas mãos.
Um estudo da University of Connecticut mostrou que o ar expelido pelos secadores continha até 27 vezes mais bactérias do que o ambiente ao redor. Além disso, muitas delas são do tipo que causam infecções intestinais e respiratórias.
Nem mesmo os modelos com “filtro HEPA” são mais seguros. Isso porque, eles podem até reter parte das bactérias, mas não conseguem eliminar totalmente os riscos. O problema não é apenas o ar: é o ambiente contaminado em que o aparelho opera.
O que fazer então?
Apesar de parecerem menos sustentáveis, as toalhas de papel ainda são consideradas a opção mais higiênica. Elas não apenas secam a pele mais rapidamente, mas também ajudam a remover fisicamente os microrganismos que ficaram nas mãos após a lavagem.
A melhor estratégia é simples: lave bem as mãos com água e sabão, feche a torneira com o papel, e seque com outra toalha descartávei. Se não houver papel disponível, deixe-as secar naturalmente.