Manter a respiração lenta e a atitude positiva reduz a dor, conforme comprovado por cientistas do Intituto Neurológico Barrow, no Hospital americano St. Joseph Medical Center. O estudo foi realizado junto a pacientes com dor crônica. No grupo havia pessoas com a Síndrome da Fribromialgia, uma condição caracterizada por dores musculares intensas.
Os pacientes mantiveram uma resposta positiva todas as vezes que eram induzidos a respirar lentamente, e mantendo a mente livre de pensamentos depressivos, da negatividade e da tristeza. O ato de pensar positivo teve ainda maior impacto que o de manter a respiração moderada.
Esta pesquisa vem reforçar o resultado de estudos feitos anteriormente, onde tentou-se comprovar que a meditação Zen pode ter efeitos positivos em pessoas que sofrem com dores físicas, e que os exercícios de respiração através da yoga, por exemplo, podem reduzir as tendências depressivas. Também demonstra o quanto a atitude da própria pessoa, negativa ou positiva, impacta sua condição física.
O grupo analisado era composto por mulheres com idade entre 45 e 65 anos. No decorrer da avaliação, foram submetidas a testes, onde impulsos de calor, levemente doloridos, eram dados na palma de suas mãos, enquanto a pessoa era induzida a controlar a própria respiração, fazendo uma redução de 50% no ritmo, ou a controlar seus pensamentos, enquanto outras apenas se deixavam ir, mantendo respiração e pensamentos a seu ritmo usual.
No final, as participantes eram convidadas a avaliar a intensidade da dor, o desconforto, e como seu humor foi afetado. Numa análise geral, tanto a intensidade, quanto o desconforto foram reduzidos quando os pacientes eram saudáveis. Mas nos participantes com dores crônicas, a dor só foi reduzida naqueles que foram levados a alimentar pensamentos positivos durante os testes.
Os médicos que conduziram o experimento foram unânimes em afirmar que doenças como fibromialgia estão diretamente conectadas ao estado psicológico de uma pessoa. Aqueles com tendência à depressão, e que não dominam pensamentos de derrota perante a vida, são mais suscetíveis a desenvolver dores crônicas.