Quais são os tipos de câncer mais silenciosos e perigosos

Especialista explica quais os motivos de alguns tumores só serem descobertos em fase avançada

Quando o assunto é saúde, tudo aquilo que se desenvolve silenciosamente requer atenção. Nos casos dos tipos de câncer, principalmente, afinal, os mais perigosos tendem a evoluir no silêncio.

Sem sintomas perceptíveis durante a fase inicial, por exemplo, eles impossibilitam um detalhe muito importante no tratamento da doença: tratamentos são mais eficazes e menos invasivos.

Tipos de câncer mais perigosos

Tipos de câncer. (Crédito: wavebreakmedia_micro/freepik)

Pâncreas, ovário e esôfago, esses são os três órgãos em que os tumores costumam ter um desenvolvimento silencioso. Segundo Camila Giro, oncologista clínica do IBCC Oncologia, hospital especializado no tratamento do câncer, isso acontece devido aos sintomas que podem ser confundidos com outras doenças.

No caso do ovário, por exemplo, os sintomas mais comuns são dor abdominal persistente e sensação recorrente de inchaço. Já o tumor no esôfago gera a dificuldade ou dor ao engolir, a perda de peso não intencional e o desconforto persistente na garganta ou no tórax. O pâncreas, por sua vez, só causa sintomas quando já está avançado. “Os principais sinais de alerta incluem dor abdominal, icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), perda repentina de peso e diminuição do apetite”, explica.

Por isso, é importante manter uma rotina de exames preventivos e consultar um médico após o surgimento de qualquer sintoma suspeito. Entre as pessoas que devem redobrar os cuidados estão pacientes com histórico familiar da doença, idade avançada, tabagismo, obesidade e exposição constante a substâncias químicas nocivas. “Além disso, certos casos de infecções crônicas ou condições genéticas específicas também podem representar um risco elevado. Por esse motivo, a realização periódica de check-ups é essencial para a detecção precoce.”

O diagnóstico precoce, além de um tratamento mais eficiente e menos invasivo, “aumenta significativamente as chances de sobrevida e reduz o impacto psicológico da doença, oferecendo mais esperança e aliviando o estresse emocional geralmente atribuído a prognósticos mais pessimistas”.

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