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A apresentadora Sabrina Parlatore falou sobre como foi o processo de descobrimento do câncer de mama, doença que tratou em 2015. Na declaração, feita em entrevista ao canal do YouTube da atriz e influencer Julia Faria, ela chamou atenção para o fato de que um erro médico atrasou seu diagnóstico em um ano.
Descoberta do câncer de mama
Sabrina conta que descobriu o câncer de mama em maio de 2015, aos 40 anos. “Eu estava assistindo TV, passando a mão, me coçando e senti um caroço no peito. Fiquei muito preocupada, toquei e percebi uma bolinha ali”, contou.
Ela ficou inquieta e foi ao médico correndo. “Fui fazer todos os exames, fiz biopsias e deu câncer de mama. Foi inacreditável”, explicou.
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Erro um ano antes
O que chama atenção no caso dela é que este sintoma já havia surgido um ano antes. Porém, o câncer não foi detectado pelo tradicional exame para investigar câncer de mama: a mamografia.
“Na verdade, essa bolinha já tinha aparecido em outro exame. Eu tinha feito mamografia, um ano antes, e não apareceu nada. Fiz ultrassonografia e tinha aparecido. Fui em um médico e ele falou que não era nada com que eu precisasse me preocupar”, explicou.
Por fim, ela alertou que é preciso ouvir duas opiniões. “É muito importante ir em uma segunda pessoa para ver se realmente é aquilo ou não é”, falou após vivenciar o erro médico.
Câncer de mama

O câncer de mama é causado pelo aumento de células anormais nos seios, fruto de mutações genéticas que afetam a capacidade de divisão e reprodução das partículas.
Como resultado – aparece um tumor – que pode ser benigno ou maligno. O primeiro não é prejudicial à saúde, pois não atinge outras partes do corpo. Já o segundo, é cancerígeno e, se não controlado, pode se espalhar para outros tecidos e órgãos.
Causas
Existem algumas condições que aumentam a probabilidade de desenvolver o câncer de mama, como o próprio sexo feminino, visto que as mulheres apresentam quantidades mais elevadas de hormônios. Todavia, existem alguns fatores de risco, como:
- Histórico familiar de câncer;
- Primeira menstruação precoce (antes dos 12 anos);
- Predisposição genética hereditária;
- Gestação tardia (após 30 anos);
- Apresentar mamas densas na mamografia;
- Radioterapia prévia na região do tórax;
- Terapia de reposição hormonal prolongada.
Em qual idade pode aparecer?

De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), a incidência é maior a partir dos 50 anos. Mesmo assim, é recomendado realizar o rastreamento a partir dos 25 anos, a fim de diagnosticar logo cedo a doença, que pode acometer jovens expostas às condições.
Sintomas
- Nódulo na mama, geralmente indolor;
- Alterações no tamanho da mama;
- Pele avermelhada, retraída ou ressecada;
- Anomalias nos mamilos;
- Saída de secreções das mamas, principalmente sangue;
- Pode não haver sintomas.
Tem cura?
Ao perceber esses sintomas, procure um mastologista (médico especialista em mamas) que poderá ajudá-la a identificar características que definem a presença do câncer.
Mas, ao diagnosticar a doença em seu estágio inicial, o câncer de mama tem 95% de chances de cura. Porém, mesmo após estar curado, é preciso lembrar que deve ser realizado acompanhamento junto ao médico para prevenir o ressurgimento da doença e controlá-la caso aconteça.
Caso o tratamento não comece na fase inicial, o tumor pode apresentar metástase, que é quando o câncer se espalha para outras partes do corpo.
Exames

Ultrassonografia
É indicada para mulheres com mamas densas – ou seja, as mais jovens -, que apresentam algum sinal de tumor ou possuem histórico na família. O ultrassom da mama também pode ser aliado à mamografia, já que é um exame complementar capaz de avaliar o tipo de nódulo na mama.
Autoexame
O exame do toque é o meio mais básico para identificar este problema, já que pode ser realizado pela própria mulher sem auxílio de médicos ou aparelhos.
A recomendação é que seja feito mensalmente a partir dos 25 anos, preferencialmente após a menstruação. O passo a passo do autoexame da mama é simples e um médico deve ser consultado caso a mulher identifique sinais como alteração na pele e no bico do seio, secreção, aumento e nódulo na mama.

Mamografia
Técnica considerada a mais eficaz para reduzir a mortalidade por este tipo de tumor, a mamografia nada mais que é o raio-X que consegue identificar nódulos e calcificações iniciais que não podem ser sentidos no autoexame e no teste clínico que o médico realiza.
A orientação é que seja feito como rotina a partir dos 40 anos de idade. Antes disso, a prescrição do exame fica a cargo do mastologista, pois, se realizado precocemente, pode oferecer riscos ou fornecer resultados incorretos.
Tratamento
Existem vários tipos de tratamento. No entanto, a paciente deve conversar com o médico para pensar no melhor para o corpo dela.
A quimioterapia, por exemplo, é o tratamento mais comum e tem como base o uso de medicamentos intravenenosos cuja função é matar ou impedir o crescimento das células anormais. A indicação da quimioterapia depende de diversos fatores, como a idade da paciente e o tamanho, tipo e característica hormonal do tumor. Outras possibilidades, são tratamento com radioterapia e cirúrgico.
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