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A blogueira Niina Secrets revelou em um vídeo no YouTube que resolveu experimentar um novo método contraceptivo, após pesquisar sobre qual seria melhor para sua rotina e organismo.
Após 10 anos de uso de pílula anticoncepcional, ela quis trocá-la pelo anel vaginal – já que esquecia constantemente de tomar o medicamento e, assim, tinha medo de engravidar.
Blogueira Niina Secret troca pílula por anel vaginal
“Eu usei por muito tempo [pílula], mas eu esquecia de tomar, tomava nos horários errados e esquecia de comprar e ficava uns dois dias sem usar. Era perigoso, pois a chance de engravidar era muito grande”, contou.
Ela contou que pesquisou muito e conversou com seu ginecologista de confiança para decidir. “Ele me mostrou todas as oportunidades, e juntos, decidimos sobre a questão do anel vaginal”, explicou.
No vídeo, ela demonstra como colocar o anel vaginal e dá várias dicas legais para quem opta por esse método contraceptivo:
O que é anel contraceptivo?

É um anel flexível e transparente com cerca de 5 cm, que se adapta confortavelmente às curvas da vagina. Para introduzir, basta dobrar o anel de silicone, formando um 8, e inseri-lo no fundo da vagina, mantendo-o lá por 3 semanas.
Conforme explica o ginecologista Rogério Bonassi, após esse período, é preciso retirar o anel e fazer uma pausa de uma semana. “Essa pausa é quando ocorre a menstruação. Passados sete dias, a paciente deve introduzir um novo anel e começar um ciclo novamente”, contou.
Como funciona?
O anel vaginal age como qualquer outro método contraceptivo hormonal. Depois de colocado na vagina, ele libera os hormônios, que são absorvidos pela mucosa da parede vaginal, entrando em contato com a corrente sanguínea inibindo a produção de FSH e LH. Além disso, o anel aumenta o muco da região, o que dificulta a entrada do espermatozoide.

Benefícios
Segundo explica o ginecologista Seuzo Sohara, em relação à pílula, esse método garante uma melhora no ciclo menstrual e reduz a metabolização pelo fígado, já que o hormônio sintético entra no sistema nervoso diretamente. “Além disso, por ser um método de fácil aplicação, o risco de esquecimento é menor, o que ajuda na proteção à gravidez”, contou.
É melhor para evitar gravidez?
A taxa de eficácia de ambos os métodos (anel e pílula) gira em torno dos 99%, portanto, um não pode ser considerado mais eficaz do que o outro na prevenção da gravidez indesejada.
O que pode fazer a diferença, no entanto, são as falhas ao fazer uso do remédio – como acontecia no caso da blogueira. Tomar em horários diferentes a cada dia ou esquecer de tomar a pílula acarreta queda na eficácia do método e, assim, a mulher fica mais vulnerável a uma possível fecundação.

Efeitos colaterais
A youtuber Niina Secrets afirma que não teve nenhum efeito colateral, mas eles podem surgir em outras mulheres nos primeiros meses. São eles:
- Dor de cabeça ou enxaqueca;
- Diminuição da libido;
- Aumento do peso;
- Cólica.

Quem não deve utilizar
O anel não deve ser utilizado por mulheres que têm doenças que afetam a coagulação do sangue, ou pelas que têm tumor no fígado, câncer de mama e hemorragia vaginal sem causa.
Orientação
É muito importante e aconselhável consultar um ginecologista antes de utilizar esse método contraceptivo para avaliar a segurança do seu uso. Além disso, é válido lembrar que o único método capaz de evitar qualquer tipo de doença sexualmente transmissível (DSTs) é a camisinha.