Pneumonia silenciosa existe? Entenda o que diferencia do quadro comum

Quadro pode ser difícil de ser identificado, o que aumenta as chances de hospitalização

O inverno chega e, com ele, o risco de doenças respiratórias. A pneumonia, por exemplo, é uma delas e atualmente uma versão silenciosa da doença tem gerado preocupação.

Também conhecida como assintomática, atípica ou subclínica, ela é menos perceptível, mas pode levar a graves complicações se não tratada corretamente.

Como identificar uma pneumonia silenciosa?

(Crédito: freepik/freepik)

Diferente do quadro de pneumonia típica, causado pela bactéria Streptococcus pneumoniae, a versão silenciosa só apresenta sintomas quando a infecção já está mais avançada. Por isso, o risco de hospitalização é muito maior em quadros como esse.

Além disso, uma das diferenças entre os dois tipos de pneumonia está nos causadores, já que micro-organismos como Mycoplasma sp., Chlamydophila sp. e alguns vírus respiratórios são os responsáveis pela pneumonia assintomática.

Com relação aos sintomas, é importante estar atento a qualquer sinais de mal-estar. Dificuldade de comer, falta de disposição para atividades cotidianas, chiado no peito, incômodo na região da costela e alteração no padrão de sono, podem indicar a doença. Isso faz com que pais e cuidadores precisem estar bem atentos às crianças.

Com transmissão por meio do contato com secreção, o uso de máscara em ambientes muito cheios ou fechados, uso de álcool em gel, higienizar bem as mãos com água e sabão e evitar contato com pessoas com sintomas são maneiras de se prevenir.

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