Pílula anticoncepcional: 11 hábitos que podem estar diminuindo a eficácia dela

por | jun 30, 2016 | Saúde

Você toma anticoncepcional e não tem certeza da eficácia do remédio no seu organismo? Para estar 100% segura, é essencial estudar seus hábitos. Alguns deles podem estar anulando o efeito do remédio ou colocando sua saúde em risco. Na galeria, leia 8 fatos que poderão te fazer mudar costumes da noite para o dia para evitar uma gravidez indesejada.

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Variar horários – Tomar a pílula cada dia em um horário diminui sua eficiência. Segundo o ginecologista e obstetra Dr. José Bento, a mulher que varia o horário de tomar a pílula pode estar menos protegida. “(…) é possível alterar a quantidade de hormônio que vai inibir a formação de um folículo, interferindo, assim, na sua eficácia”, explica o médico.

Tomar pílula de manhã – O mais importante mesmo é tomar sempre no mesmo horário. Porém, de acordo com o Dr. José Bento, à noite pode ser uma opção mais segura. Isso porque é mais difícil de esquecer o remédio e, quando o organismo da mulher absorver o conteúdo hormonal, já estará dormindo, o que vai diminuir as chances de sofrer com algum efeito colateral.

Comprar remédios genéricos – Médicos alertam para não optar por versões genéricas ou similares à pílula receitada pelo ginecologista. Segundo Dr. José Bento, embora alguns farmacêuticos digam que esses remédios possuem a mesma função do indicado na receita, nem sempre a composição é exatamente a mesma e os resultados podem ficar prejudicados, te deixando desprotegida.

Tomar pílula sem prescrição médica – “Não é qualquer mulher que pode tomar pílula. Existem algumas contraindicações que só um médico pode avaliar”, explica Dr. José Bento. Entre os riscos da pílula sem prescrição, segundo ginecologista Dr. Hugo Maia Filho, estão o desenvolvimento de trombose, sangramento irregular, dor mamária, cefaleia, baixa de libido e ganho de peso.

Interromper a cartela antes do indicado ou prolongar por meio período – O remédio precisa ser tomado da maneira indicada, sempre usando a cartela completa. Terminar o uso antes ou emendar uma cartela em outra, sem tomar a segunda completa, permite que a mulher engravide. Segundo especialistas, emendar duas cartelas completas, sem alterar o uso indicado, é permitido e não afeta em nada a proteção da pílula.

Obesidade – Há especialistas que garantem que nas mulheres acima do peso a pílula não tem a mesma eficácia, enquanto outros desmentem essa máxima. Porém, o certo é que esse grupo de mulheres tem mais chances de sofrer com problemas relacionados à combinação pílula e obesidade, como a trombose.

Bebida alcóolica em excesso – Beber moderadamente não traz riscos para a eficácia do remédio. Porém, abusar do álcool pode, sim, inibir a ação da pílula.

Antibióticos sem acompanhamento médico – Não são todos, mas alguns antibióticos e medicamentos para o tratamento de epilepsia podem interferir na eficácia da pílula e, assim, favorecer uma gravidez inesperada. Isso porque esses remédios provocam uma alteração metabólica no corpo e poderiam inibir o efeito do anticoncepcional. Sempre que precisar tomar esse tipo de medicamento, informe seu ginecologista.

Tomar pílula do dia seguinte junto com anticoncepcional – Essa combinação pode não prejudicar a proteção da mulher, mas não é indicada por causar excesso de hormônio no corpo. Se você faz uso correto da pílula anticoncepcional, respeitando as formas de uso do remédio, é desnecessário usar a pílula do dia seguinte. Tomar os dois juntos pode causar uma carga enorme de hormônios em seu organismo e desregular completamente seu ciclo.

Fumar – As muheres que fumam e tomam pílula anticoncepcional têm cerca de quatro vezes mais chances de desenvolver trombose, embolia pulmonar, infarto ou acidente vascular cerebral (AVC).

Sedentarismo e alimentação errada – Segundo a dermatologista Dra. Giuliana Bottino, algumas pílulas podem promover a retenção de líquidos e, consequentemente, estimular ou agravar as celulites. Para evitar, é preciso uma alimentação saudável aliada à prática de exercícios físicos. “Se a paciente faz uso da pílula, mas tem hábitos saudáveis, as chances diminuem muito”, defende a especialista. Evite: massas, pães, doces, chocolate e açúcar em geral, gordura, fritura, excesso de sal, refrigerantes não dietéticos e álcool.