O que falar para o ginecologista na primeira consulta: médica dá orientações

por | set 1, 2019 | Saúde

A primeira visita ao ginecologista costuma ser motivo de ansiedade, receio e muitas dúvidas para as meninas e também para os pais. Quando marcar? O que eu devo falar para o médico?

Embora uma pesquisa aponte que as brasileiras esperam, em média, até os 20 anos para ir ao ginecologista, o ideal é que a consulta fosse marcada bem antes, logo após a primeira menstruação.

Como explica a ginecologista Karine Gavioli, do Grupo São Cristóvão Saúde, o ideal é que o acompanhamento comece antes da primeira transa, para que haja a orientação necessária em relação a doenças sexualmente transmissíveis, gravidez indesejada e outras complicações.

O que perguntar para o ginecologista?

De acordo com a ginecologista, a primeira consulta serve mais como um bate-papo que a paciente deve aproveitar para tirar todas as suas dúvidas. O médico fará perguntas sobre hábitos de vida, primeira menstruação, doenças na família e outros detalhes sobre a saúde íntima.

Nesta hora, a sinceridade é importante para que o médico faça a avaliação correta sobre o estado de saúde da paciente, que por sua vez pode perguntar tudo o que vier à cabeça: dores durante o sexo, anatomia, ciclo menstrual, cuidados íntimos, gravidez, DSTs… Anote todas as dúvidas no bloquinho e deixe a vergonha de lado na hora da consulta.

Escolha do método contraceptivo

Na primeira visita ao ginecologista, a escolha de um método contraceptivo também está entre os principais assuntos. Pílula oral, DIU, adesivo, implante, preservativo… “É importante que essa escolha seja feita em conjunto com o médico, pois ele ajudará a paciente a avaliar quais são as vantagens e desvantagens de cada método, definindo assim o ideal para ela”, destaca a médica.

Sigilo total

Qualquer detalhe sobre a vida sexual, irregularidades no ciclo menstrual ou secreções na vagina não deve ser omitido. A ginecologista lembra que o sigilo é um compromisso assumido pelos médicos, e apenas casos de suspeita de abuso, doenças graves ou risco de vida são compartilhados com os pais ou responsáveis.

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