O avanço da medicina e a maior conscientização sobre cuidados com a saúde foram alguns dos principais fatores que promoveram grande aumento da expectativa de vida na maior parte do planeta.
Mas se por um lado o fato pode ser celebrado, afinal, a busca pela longevidade sempre foi algo perseguido pela humanidade, por outro gera uma espécie de efeito colateral na população mais idosa: a solidão.
Como a solidão afeta a saúde de idosos
O avanço da idade naturalmente exige cuidados extras com alimentação, movimentação física e acompanhamento médico, mas pouco se fala sobre o impacto social e psicológico sobre os mais velhos. A relação entre saúde mental e problemas físicos, porém, já foi comprovada pela ciência.
Estudos apontam que a solidão entre idosos possui uma ligação com um número maior de doenças crônicas, por exemplo. O isolamento social é capaz, em casos mais graves, de elevar as chances de morte em até 14% entre pessoas com faixas etárias mais avançadas.
Isso ocorre porque o estresse causado pela solidão pode levar, entre outras coisas, a inflamações celulares que comprometem estruturas do organismo e interferem no sistema imunológico, deixando o corpo mais suscetível a doenças.
Além disso, há pesquisas que afirmam que a solidão na terceira idade pode ser tão prejudicial quanto o tabagismo ou o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Estima-se que o sentimento de isolamento aumenta em quase 30% os riscos de doenças coronarianas e acidentes vasculares.
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