A inglesa Pixie Griffiths-Grant mal chegou ao mundo e já chamou mais atenção que muita gente grande. Nascida três meses antes do previsto, a menina precisou de uma técnica inusitada, mas muito eficaz, para sobreviver. Os profissionais responsáveis pela sua saúde a “embalaram” em um saco comumente usado para armazenar sanduíches. E não é que deu certo? Veja a história completa a seguir.
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Grávida de aproximadamente 6 meses, a inglesa Sharon Grant, de 37 anos, precisou passar por uma cesárea para dar à luz a pequena Pixie – nome que significa fada, em inglês. De acordo com informações do site da BBC Brasil, o bebê havia parado de crescer dentro do útero e a pressão arterial da mãe estava muito alta.
Por nascer três meses antes do previsto e pesando apenas 500 gramas, a pequena Pixie teve uma grave hipotermia, que ocorre quando a temperatura corporal atinge níveis baixos e perigosos. Na tentativa de aquecê-la, os médicos a colocaram dentro de um saco plástico do tipo “ziploc”.
O abrigo funcionou como uma estufa e a temperatura do bebê logo voltou ao normal. A técnica é bastante usada em países pobres, onde são necessários recursos médicos baratos mas tão eficientes quanto as mais modernas tecnologias.
Recém-nascidos têm uma superfície corporal muito grande em relação ao seu peso e sua capacidade de gerar calor. Essa situação é ainda mais intensa em prematuros, o que faz com que a queda da temperatura aconteça com mais facilidade, chegando, em alguns casos, a níveis extremos.
Atualmente Pixie tem 5 meses, pesa 3,4 kg e recentemente recebeu alta hospitalar.









