Médicos acalmam passageira e conseguem fazer parto de bebê durante voo: ‘Foi destino’

por | jan 19, 2018 | Saúde

Um jovem médico residente e uma pediatra tiveram que realizar um parto dentro de um avião às pressas,  quando viajavam de Nova Deli, na Índia, para Nova York, nos Estados Unidos.

Apesar da circunstância adversa, o caso teve um final feliz e resultou no nascimento de um bebê saudável.

Médicos fazem parto dentro de avião

Era a primeira vez que Sij Hemal, um residente de urologia de 27 anos, desfrutava dos benefícios de uma passagem de primeira classe quando foi surpreendido por Toyin Ogundipe, uma mulher de 41 anos que entrou em trabalho de parto no meio do percurso, enquanto o avião sobrevoava a Groenlândia.

A gestante estava muito nervosa, mas, por sorte, Hemal não era o único médico a bordo do avião. Ao seu lado estava Susan Shepherd, uma pediatra francesa, e ambos se voluntariaram para ajudar a futura mamãe.

O caso foi divulgado pela Cleveland Clinic, onde o médico faz residência.

Segundo Hemal, a intenção nunca foi realizar o parto dentro do avião, já que, inicialmente, as contrações da paciente estavam com intervalos de 10 minutos, o que levou os médicos a acreditarem que seria possível pousar no destino final, a cerca de 4 horas de distância, e realizar o parto em terra.

Enquanto os comissários de bordo tomavam conta da filha de 4 anos da gestante, os profissionais de saúde utilizavam instrumentos disponíveis no kit de emergência do voo para monitorar seus sinais vitais e tentar mantê-la calma e confortável.

Entretanto, as contrações começaram a ter um intervalo de tempo cada vez menor, até atingir apenas 2 minutos de diferença. “Foi quando soubemos que o parto teria que ser feito dentro no avião”, contou Hemal ao hospital onde trabalha.

Apesar de não terem especialização na área, os dois médicos uniram seus conhecimentos e conseguiram manter mãe e bebê em segurança e realizar o parto com sucesso.

Assim que pousaram em solo americano, Ogundipe e seu bebê, que recebeu o nome de Jake, foram levados de ambulância para o hospital mais perto. Ambos passam bem.

“Muito poderia ter dado errado, mas não. Estando nesse voo em particular, sentado ao lado de um pediatra… é como se fosse o destino”, relatou o médico residente. 

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