Ainda que o exame de próstata siga sendo um tabu enorme para muitos homens, há quem consiga falar abertamente sobre o assunto. É o caso de Marcos Pasquim.
Em conversa com o apresentador Matheus Mazzafera para o canal do blogueiro no YouTube, o ator relatou de forma bastante natural (e até hilária) como aconteceu a primeira vez que realizou o teste de toque retal (preventivo realizado para a prevenção do câncer de próstata em homens).
Marcos Pasquim relata de forma natural seu exame de próstata

Na conversa com Mazzafera, Pasquim contou que o exame de próstata ocorreu de um jeito inesperado. A visita ao médico havia ocorrido porque o ator, na época, estava com dificuldade de retirar um pelo encravado no períneo, região entre o saco escrotal e o ânus. “Eu não fui para fazer [o exame da próstata]. Eu tive um pelo encravado no ‘campinho’. Tentei apertar o pelo, mas doía”, lembrou Pasquim.
Chegando ao médico, o ator seguiu as orientações do especialista, que não só lhe ajudou a resolver o problema do pelo encravado como também aproveitou para analisar sua próstata com o exame do toque retal.
“O médico disse: ‘O senhor abaixa a calça e deita ali de cócoras’. Aquela posição fetal, sabe? Quando eu vi, juro por Deus, de repente sinto um negócio. Como assim? Foi um susto! Porque eu não fui lá para isso. Aí ele falou: ‘Sua próstata está ótima’”, contou Pasquim aos risos.
Exame de próstata: quando fazer
A realização do toque retal ainda não é consenso entre médicos sobre sua real necessidade, assim como a coleta do exame de PSA, outro método de análise da próstata. Esses exames acontecem após avaliação médica de maneira individualizada.
O Ministério da Saúde, por exemplo, não recomenda a organização de programas de rastreamento do câncer de próstata em homens que não apresentem sinais da doença.

Segundo o órgão, os programas de rastreio resultam em uma mínima redução na mortalidade por câncer de próstata, além de uma série de possíveis danos à saúde do homem.
Já a Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que “homens a partir de 50 anos devem procurar um profissional especializado, para avaliação individualizada. Aqueles da raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos. O rastreamento deverá ser realizado após ampla discussão de riscos e potenciais benefícios. Após os 75 anos, poderá ser realizado apenas para aqueles com expectativa de vida acima de 10 anos.”
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