A exposição ao sol ou mesmo fatores genéticos podem desencadear o aparecimento de manchas e p intas na pele. Apesar de ser algo comum, é preciso ficar atenta, pois, em alguns casos, podem ser um sinal de algum problema grave.
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Manchas e pintas perigosas
A dermatologista Heloisa Hofmeister explica que as manchas mais preocupantes são as assimétricas, de formato irregular, com mais de uma cor ou tonalidade em seu interior ou com alterações de relevo. As manchas de aparecimento súbito ou que crescem e mudam de formato também devem ser avaliadas pelo médico. “Sempre que houver manchas novas ou que manchas antigas se modificarem na aparência ou passarem a coçar ou ferir, o dermatologista deverá ser consultado, bem como em todos os casos de pi ntas nos lábios, região genital, unhas, palmas de mãos ou plantas de pés”, afirma.
Existem vários tipos de manchas ou pintas que podem aparecer pelo corpo. Segundo a médica, cada uma é completamente diferente da outra e todas devem ter avaliação especializada. Além do câncer d e pe le, outros problemas também podem ser desencadeados, entre eles a neurofibromatose, hanseníase, leishmaniose e tuberculose cutâneas.
As pessoas de pele clara que têm histórico de exposição solar, em geral, precisam se preocupar mais. Mas as de pele morena também devem se proteger da radiação solar. “Nas peles negras muitas vezes hiperpigmentações irregulares são absolutamente normais”, diz.
A médica reforça ainda a necessidade de políticas de saúde mais eficientes e de melhores programas de conscientização da população acerca dos perigos da exposição solar e da importância dos exames dermatológicos. “Um exame físico geral dermatológico minucioso anual deveria ser parte dos cuidados básicos de saúde de toda a população”, alerta.