Em meio ao monitoramento de mais de 430 possíveis casos de COVID-19 no Brasil, um jornalista do SBT está afastado da emissora após ser internado sob suspeita de ter contraído o vírus. No hospital, foram realizados exames que ainda estão sob análise, e o jornalista está agora em isolamento residencial apresentando sintomas bem característicos da doença.
Jornalista do SBT com sintomas de coronavírus
Na mesma semana em que foi confirmado o segundo caso de coronavírus no Brasil, um funcionário da redação do SBT foi afastado após manifestar sintomas típicos da doença causada pelo vírus e ser internado no Hospital Israelita Albert Einstein para investigar a situação. A informação foi confirmada ao VIX pela assessoria de imprensa da emissora, que também falou sobre o estado atual do paciente.

“[Ele] já teve alta e está isolado em sua residência. Todos os funcionários da redação já foram alertados, assim como os demais. O funcionário passou por testes e aguarda o resultado do Instituto Adolfo Lutz”, explica a nota da assessoria, frisando que o nome do paciente não pode ser revelado por recomendação do Ministério da Saúde, e que os sintomas apresentados por ele foram febre alta e tosse seca.
Critérios do Ministério para suspeitas de COVID-19
Em geral, vírus da família coronavírus são responsáveis por gerar quadros de infecção respiratória e, no caso do COVID-19, os sintomas são bem parecidos com os de outras doenças. O Ministério da Saúde, porém, tem critérios bem específicos para classificar um quadro de saúde como suspeito e, apesar de eles envolverem os sintomas apresentados pelo jornalista, ainda envolvem outros aspectos.
De acordo com o site do órgão, a primeira situação em que um quadro pode ser considerado suspeito é quando o paciente esteve em áreas em que a transmissão do vírus está ocorrendo localmente e, dentro de 14 dias após a viagem, apresenta febre em conjunto com um sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais, etc).

Já a segunda ocorre quando o indivíduo apresenta este conjunto de sintomas e, apesar de não ter viajado para outro país em que o coronavírus esteja sendo transmitido de pessoa para pessoa, teve contato próximo com um paciente que está com suspeita da doença nos 14 dias anteriores ao surgimento do quadro. A terceira envolve os mesmos critérios, mas diz respeito a contato próximo com casos confirmados.
Conforme a suspeita é levantada, o paciente realiza exames e a confirmação é feita pelo laboratório-referência citado pela nota da assessoria. Até agora, ambos os casos confirmados no Brasil foram “importados”, e isso significa que os pacientes em questão contraíram o COVID-19 fora do País.
