Inchaço no pescoço é um dos sintomas de câncer no sistema linfático: veja outros sete

O inchaço na região do pescoço, provocado pelo aumento dos gânglios na região, é um dos sintomas possíveis em decorrência do linfoma, um câncer no sistema linfático que, por sua vez, é responsável por coletar toxinas da circulação e manter as defesas do organismo atuantes contra os micróbios.

O linfoma consiste no surgimento de células malignas nos linfonodos (gânglios). Os linfomas podem ser indolentes (não agressivos), agressivos ou muito agressivos e os tipos mais frequentes são Hodgkin e não Hodgkin.

Tipos de linfoma: Hodgkin e não Hodgkin

No linfoma de Hodgkin, os tumores se disseminam de um grupo de linfonodos para outros grupos através dos vasos linfáticos. Segundo informações do Hospital Israelita Albert Einstein, pode ocorrer em qualquer faixa etária, mas é mais comum no adulto jovem, dos 15 aos 40 anos.

Os linfomas não Hodgkin acometem com maior frequência o sistema nervoso central, cérebro e medula espinhal e óssea. A cura total do linfoma só pode ser comprovada após cinco anos sem nova incidência.

Sintomas de linfoma

Os sintomas podem variar de acordo com o tipo de linfoma, mas os sinais da doença, além do inchaço no pescoço, incluem:

  • Aumento dos gânglios nas seguintes regiões: abaixo da mandíbula, axilas, acima ou abaixo das clavículas, ao lado interno dos braços e virilha
  • Tosse com ou sem expectoração
  • Dores no tórax
  • Dificuldade para respirar
  • Febre (geralmente inferior a 38 graus)
  • Transpiração noturna
  • Perda de peso inexplicável
  • Coceira generalizada e intensa

Linfomas: causas e tratamentos

As causas dos linfomas ainda não são completamente conhecidas. Alguns estão ligados a problemas virais, enquanto outros simplesmente acontecem sem razão determinada, explica o hematologista Nelson Hamerschlak, do Hospital Israelita Albert Einstein.

O tratamento de linfomas varia de acordo com o paciente e do tipo da doença, mas normalmente são utilizados recursos como radioterapia, quimioterapia e imunoterapia. Para os casos de linfomas mais agressivos, o transplante de medula óssea pode ser recomendado.

Os linfomas são potencialmente curáveis, mesmo em casos avançados. Se diagnosticado precocemente, as chances de cura do linfoma são aumentadas em mais de 85%.

Tipos de câncer