Além da tabelinha, que é o controle do período fértil através do ciclo menstrual, uma outra forma bastante antiga ainda é adotada na tentativa de evitar a gravidez: o coito interrompido. A medida, porém, não somente é pouco eficaz como também traz riscos para a saúde.
Coito interrompido evita gravidez?

O coito interrompido, como o nome indica, consiste em interromper o ato sexual, retirando o pênis de dentro da vagina momentos antes da ejaculação que, em teoria, evitaria que o espermatozoide chegasse ao óvulo.
No entanto, o método não é considerado eficaz para prevenir a gravidez porque, quando o homem está em fase de excitação sexual, elimina através da uretra o liquido pré-ejaculatório, que também pode conter espermatozoides.
O líquido pré-ejaculatório não tem a mesma capacidade de fecundar o óvulo que a ejaculação em si, já que o número de espermatozoides presentes nele é muito menor, mas ainda assim a possibilidade não é completamente descartada.
Além disso, o coito interrompido é perigoso porque pode permitir o contágio por doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV. Portanto, o uso da camisinha é recomendado desde o início do contato íntimo.
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