Flávia Alessandra revela ter removido ovário por conta de cisto suspeito: entenda
A atriz Flávia Alessandra revelou ter removido um de seus ovários após a identificação de um cisto suspeito.
De acordo com a atriz, a retirada da glândula tratou-se de uma medida preventiva e não impactou de modo algum o funcionamento de seu organismo.
Flávia Alessandra: remoção de ovário
No embalo do Outubro Rosa, o mês de prevenção do câncer de mama, Flávia Alessandra falou sobre os cuidados que mantém com a sua própria saúde.
Em entrevista ao “TV Fama”, da Rede TV!, a atriz disse que, no passado, devido a um cisto no ovário, precisou passar por uma cirurgia de remoção do nódulo que acabou gerando a retirada da glândula reprodutiva inteira.
“Tive que tirar um ovário, porque tinha cisto suspeito. O cisto nem era maligno, mas eu acabei tirando [o ovário] porque o cisto tinha um aspecto. Não interferiu em nada no corpo”, disse Flávia.
Cisto no ovário
Cistos no ovário são pequenas bolsas com líquido. É importante destacar que cistos não costumam ter relação com câncer de ovário, segundo o hospital A.C.Camargo.
Normalmente, eles não apresentam sintomas e somem do corpo de maneira natural.
Porém, quando trazem sinais ao corpo, como acnes, aumento de pelos, obesidade, dificuldade para engravidar, irregularidade no ciclo menstrual, entre outros, é necessário investigar.
Em situações em que o cisto está muito grande ou apresenta características suspeitas, é indicada cirurgia para coleta e análise do material.
Remoção do ovário
O tratamento para o cisto pode passar pela remoção do ovário em um procedimento chamado ooforectomia, segundo o Mayo Clinic.
A ooforectomia traz duas opções: a remoção pode ser feita tanto uni quanto bilateralmente, isto é, em apenas um ou nos dois ovários.
Além de casos de cisto no ovário, a ooforectomia também é indicada para casos de:
- endometriose
- câncer de ovário
- prevenção ao tumor no ovário ou na mama
- doença inflamatória pélvica
- torção ovariana
Complicações
Embora seja um procedimento razoavelmente simples, a ooforectomia traz o risco de algumas complicações como qualquer cirurgia. São elas: hemorragia, infecções e danos aos órgãos próximos. Chama atenção, ainda, os riscos de infertilidade da mulher e da menopausa prematura.
No caso da menopausa prematura, o quadro deve-se à baixa produção hormonal de substâncias como o estrogênio e a progesterona, o que pode gerar ainda:
- baixa libido
- osteoporose
- sintomas típicos da menopausa
- depressão ou ansiedade
- problemas cardíacos
- falta de memória
Há como reverter o quadro. Após a cirurgia, é possível que a mulher faça uma reposição hormonal, o que diminui os riscos de tais complicações. Vale conversar com o médico sobre alternativas viáveis.