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Flávia Alessandra revela ter removido ovário por conta de cisto suspeito: entenda

Publicado 11 Out 2019 – 01:32 PM EDT | Atualizado 11 Out 2019 – 01:32 PM EDT
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A atriz Flávia Alessandra revelou ter removido um de seus ovários após a identificação de um cisto suspeito.

De acordo com a atriz, a retirada da glândula tratou-se de uma medida preventiva e não impactou de modo algum o funcionamento de seu organismo.

Flávia Alessandra: remoção de ovário

No embalo do Outubro Rosa, o mês de prevenção do câncer de mama, Flávia Alessandra falou sobre os cuidados que mantém com a sua própria saúde.

Em entrevista ao “TV Fama”, da Rede TV!, a atriz disse que, no passado, devido a um cisto no ovário, precisou passar por uma cirurgia de remoção do nódulo que acabou gerando a retirada da glândula reprodutiva inteira.

“Tive que tirar um ovário, porque tinha cisto suspeito. O cisto nem era maligno, mas eu acabei tirando [o ovário] porque o cisto tinha um aspecto. Não interferiu em nada no corpo”, disse Flávia.

Cisto no ovário

Normalmente, eles não apresentam sintomas e somem do corpo de maneira natural.

Porém, quando trazem sinais ao corpo, como acnes, aumento de pelos, obesidade, dificuldade para engravidar, irregularidade no ciclo menstrual, entre outros, é necessário investigar.

Em situações em que o cisto está muito grande ou apresenta características suspeitas, é indicada cirurgia para coleta e análise do material.

Remoção do ovário

O tratamento para o cisto pode passar pela remoção do ovário em um procedimento chamado ooforectomia, segundo o Mayo Clinic.

A ooforectomia traz duas opções: a remoção pode ser feita tanto uni quanto bilateralmente, isto é, em apenas um ou nos dois ovários.

Além de casos de cisto no ovário, a ooforectomia também é indicada para casos de:

  • endometriose
  • câncer de ovário
  • prevenção ao tumor no ovário ou na mama
  • doença inflamatória pélvica
  • torção ovariana

Complicações

Embora seja um procedimento razoavelmente simples, a ooforectomia traz o risco de algumas complicações como qualquer cirurgia. São elas: hemorragia, infecções e danos aos órgãos próximos. Chama atenção, ainda, os riscos de infertilidade da mulher e da menopausa prematura.

No caso da menopausa prematura, o quadro deve-se à baixa produção hormonal de substâncias como o estrogênio e a progesterona, o que pode gerar ainda:

  • baixa libido
  • osteoporose
  • sintomas típicos da menopausa
  • depressão ou ansiedade
  • problemas cardíacos
  • falta de memória

Há como reverter o quadro. Após a cirurgia, é possível que a mulher faça uma reposição hormonal, o que diminui os riscos de tais complicações. Vale conversar com o médico sobre alternativas viáveis.

Saúde da mulher

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