
Ao longo do dia, eliminamos gases entre 5 a 10 vezes ao dia, mas a quantidade (e o cheiro) podem variar de acordo com os hábitos e a alimentação de cada pessoa. Apesar de serem considerados desconfortáveis, os gases intestinais indicam boa saúde.
Processo natural do organismo, as flatulências indicam que há um equilíbrio saudável de boas bactérias no intestino. Elas são responsáveis por impulsionar o sistema imunológico e melhorar a função gastrointestinal.

No entanto, quando os gases intestinais se apresentam em excesso, podem causar inchaço, dores e até mesmo indicar algum problema de saúde que exige avaliação médica.
De acordo com Kyle Staller, gastroenterologista do Hospital Geral de Massachusetts, afiliado a Harvard, há momentos em que os gases podem ser um sinal vermelho para uma condição de saúde.
Gases em excesso: quando se preocupar

O especialista afirma que gases em excesso devem ser investigados se forem acompanhados por outros sintomas, como:
- Dor abdominal
- Perda de peso
- Febre
- Fezes com sangue
Os sinais listados, combinados com gases excessivos, podem ser sinais de um distúrbio digestivo, como doença celíaca, colite ulcerosa ou doença de Crohn, por exemplo.

Segundo o gastroenterologista Guilherme Andrade, do Hospital 9 de Julho, de São Paulo, os gases intestinais em excesso também podem ser sintoma de Síndrome do Intestino Irritável, de intolerância à lactose, gastroenterite aguda (um tipo de infecção intestinal) ou insuficiência pancreática.
Até mesmo problemas emocionais podem provocar excesso de gases, como em casos de ansiedade, diz o especialista. A condição acelera o trânsito intestinal, levando mais alimentos mal digeridos ao cólon e oferecendo subsídios para as bactérias fazerem a fermentação.
Gases intestinais
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