A preocupação com a trombose leva muitas mulheres deixar a pílula de lado e optar por outros métodos anticoncepcionais. Esta doença, caracterizada pela formação de coágulos no sangue, pode trazer riscos à saúde. Especialmente aquelas que associam a pílula a outros fatores de risco, como fumantes, sedentárias, diabéticas, hipertensas e obesas.
O cardiologista Dr. Rafael Belo Nunes afirma que alguns tipos de pílula podem aumentar de 1,2 a 1,8 vezes o risco de desenvolver a chamada trombose arterial, que pode trazer consequências graves como AVC ou infarto agudo do miocárdio.
Anticoncepcionais que menos causam trombose
As pílulas que potencializam as chances de trombose são aquelas que combinam derivados do estrogênio, como etinilestradiol ou estradiol, a outros hormônios. Enquanto outros contraceptivos orais, conhecidos como minipílulas e que trazem apenas a progesterona – como linestrenol ou noretisterona, apresentam menos riscos de desenvolver coágulos no sangue.

Entre as minipílulas mais conhecidas, estão:
- Cerazette
- Norestin
- Juliet
- Exluton
No entanto, o médico afirma que as chances de trombose mesmo para quem toma pílulas combinadas são pequenas. Mas é preciso ficar de olho a outros fatores, como cigarro e a presença de doenças cardiovasculares na família, por exemplo. Na dúvida, o ginecologista deve ser consultado para avaliar caso a caso e indicar o melhor método anticoncepcional para evitar uma gravidez indesejada. Lembrando que existem outras alternativas, como o DIU, diafragma e camisinha, que não apresentam perigos ao sistema circulatório.