Apenas nos últimos 3 meses, duas mulheres do Reino Unido foram diagnosticadas com um tipo raro de supergonorreia extensivamente resistente a medicamentos.

De acordo com o Serviço de Saúde do Reino Unido, um caso foi adquirido no Reino Unido e outro na Europa e ambas as mulheres eram heterossexuais. As infecções, segundo o órgão, foram semelhantes em resistência aos antibióticos de primeira linha ceftriaxona e azitromicina.
Sexo oral sem camisinha aumenta casos de gonorreia

Apesar de terem sido relatados no Reino Unido, mais casos já foram descobertos em outros países. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estimou, em julho de 2017, que 78 milhões de pessoas sejam infectadas por ano pela supergonorreia e que a principal via de contaminação seja o sexo oral praticado sem preservativo.

A possibilidade de a doença se tornar resistente aos medicamentos atualmente disponíveis no mercado seria o uso indiscriminado dos remédios, tornando-os ineficazes no organismo a longo prazo.

Nick Phin, vice-diretor do Serviço de Saúde do Reino Unido, disse em um comunicado divulgado pelo site médio WebMD que, embora os dois casos de gonorreia extensivamente resistente tenham sido tratados com sucesso, o rastreamento de contato está em andamento para garantir que não haja disseminação.
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