Dor ciática: o que é e como tratar

O nervo iquisiático é o mais longo do corpo – começa na espinha inferior e se estende pela parte posterior das penas. Ele controla os músculos de trás do joelho, da parte inferior das penas proporciona sensibilidade ao lado posterior da coxa, parte das penas e às solas dos pés. Quando acontece uma infamação nesse nervo por conta de sua pressão entre a coluna e os membros inferiores, aparece um desconforto chamado de dor ciática.

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Causas

O neurocirurgião Dr. Paulo Porto de Melo, pioneiro em neurocirugia robótica no Brasil e colaborador do Colaborador do Departamento de Neurocirurgia da Universidade de Saint Louis, em Missouri, nos Estados Unidos, explica que são cincos as causas mais comuns da dor ciática. “A dor pode ser causada por traumatismo, hérnia, ruptura ou desvio de alguns discos que se encontram entre as vértebras lombares, espasmos ou fadiga do músculo piramidal (localizado na região abdominal)”, pontua.

Sintomas

Espasmos e pinçadas na parte inferior da coluna e ao longo do nervo são os sintomas mais comuns. “Às vezes, a dor começa gradualmente, piora durante a noite e fica pior com os movimentos. A dor ciática também pode causar formigamento, diminuição de sensibilidade e fraqueza nos músculos da perna afetada”, comenta o médico.

Tratamento

A dor ciática é diagnosticada clinicamente por meio de exames radiológicos – ressonância nuclear magnética (exame padrão para diagnóstico de patologias na coluna lombar), eletroneuromiografia e PESS, que ajuda na identificação de compressões do nervo.

A boa notícia é que os malefícios dessa dor podem ser controlados e somente 10% das pessoas afetadas precisam passar por tratamento cirúrgico. O controle pode ser iniciado com períodos de repouso e diminuição de atividades físicas, seguidos de exercícios para fortalecer a coluna e melhorar os movimentos.

Caso os sintomas persistam, a principal forma de tratamento é a fisioterapia, que pode ser acompanhada pelo uso de compressas quentes ou frias. “É bastante raro que a cirurgia seja necessária. Isso acontece apenas em casos mais extremos, como por exemplo, quando a dor é causada por uma hérnia de disco”, esclarece o neurocirurgião.