As doenças perigosas causadas pelo estilo de vida devem ser levadas a sério. Aquelas transmissíveis, como a cólera e poliomielite, tornaram-se gerenciáveis com o avanço da tecnologia. Todavia, existe uma nova geração de doenças, que surgem como assassinos mais perigosos que as hereditárias, ou infecciosas. Chamadas de doenças da nova geração, como as condições cardíacas e diabetes, a nível global levam mais de 14 milhões de pessoas, com idade entre 30 e 69 anos, a morrer de forma prematura. Fumar, não fazer exercícios, comer sanduíches, em vez de frutas, e beber refrigerantes, em vez de água, estão entre as causas destas doenças mortais.
As consequências do “não-saudável”
Sedentarismo, excesso de comidas industrializadas, pouca água… Além da propensão a obesidade, um problema bastante comum gerado por este estilo de vida é a Diabetes Tipo 2. No Brasil esta doença mata mais que acidentes de trânsito. O número de afetados ultrapassa 12 milhões.
Uma doença que vem conquistando números alarmantes é a arteriosclerose. E afeta cada vez mais indivíduos com faixa etária abaixo de 40 anos. Ocorre quando as paredes dos vasos sanguíneos perdem a elasticidade, e engrossam. Dá-se o acúmulo de placas de gorduras nas paredes das artérias. O reflexo no organismo: Diabetes Tipo 2, obesidade, e também pressão arterial elevada. Consequências: dores no peito, má circulação do sangue e ataque cardíaco. Se antes estava associada a pessoas com idade acima de 60 anos, hoje em dia pode ser diagnosticada em adultos com pouco mais de 30.
É proibido fumar, canta o grupo mineiro Skank. Mas enquanto governo e dependentes não assumem posturas decisivas contra o tabaco, continua a crescer o número de ataques cardíacos associados a este vício. O número de ataques do coração também tem sido incrementado por outra doença da nova geração: o colesterol.
Outra: A pressão é considerada alta quando os números atingem, ou ultrapassam, 14/9. Apesar de ser uma condição que pode ser atribuída a fatores genéticos, o modo como trata o próprio corpo também é crucial. Níveis elevados de estresse, descuido com o peso corporal e o excesso de sal são fortes contribuintes de sua ocorrência no organismo.
Há, ainda, as que tem origem no uso abusivo das novas tecnologias. Já ouviu falar do “ ouvido de nadador”? Pode-se dizer que esta é uma doença “novinha em folha”, já que é associada ao excesso do uso de fones de ouvido, com música em alto volume. Esta condição provoca inflamação, infecção e irritação no canal auditivo. Sensação de coceira, zumbido e dificuldade em ouvir claramente são outros resultados. Em cerca de 12% dos casos, a audição fica seriamente comprometida.
O câncer também entra na lista. Os que estão mais associados ao estilo de vida são o de pulmão – pelo tabagismo, e de pele – pela exposição ao sol sem os devidos cuidados. Esse crescimento histérico e irregular das células, atinge cerca de 120 mil pessoas a cada ano no Brasil, conforme dados da Wikipédia. Cerca de 4% dos casos são fatais, afirma o INCA, o Instituto Nacional de Câncer.
Já o Acidente Vascular Cerebral vem atingindo jovens, de ambos os sexos, com cerca de 30 anos de idade (costumava atingir pessoas com mais de 40 anos de idade, em sua maioria). Atualmente é tida como uma das doenças que mais provoca óbitos no Brasil. Também conhecida como derrame, ocorre quando um vaso sanguíneo que leva sangue ao cérebro fica bloqueado, impedindo que área alimentada por este vaso receba oxigênio.
O incrível é que estas doenças podem ser prevenidas, simplesmente adotando hábitos mais saudáveis no dia a dia. 20 minutos de exercício, 2 litros de água, 5 frutas por dia… É só uma questão de escolher o que faz bem para o seu corpo.