Doença pode evoluir para um quadro grave e causar até infecções generalizadas
Com um surgimento que parece ser repentino, a diverticulite pode vir acompanhada de bastante desconforto e sérias consequências. Causada pela inflamação dos divertículos, pequenas bolsas na parede do intestino que podem armazenar fezes e se tornar um ambiente propício para a proliferação de bactérias, essa doença tende a surgir em pessoas acima dos 40 anos.
Conhecer os sinais da doença, então, é uma das melhores maneiras de se precaver para as graves consequências que ela pode causar na sua saúde. Entenda o que causa essa inflamação, quais são os seus sintomas e o que fazer para tentar evitar chegar nesse quadro.
O que é diverticulite?

Os divertículos surgem com o passar dos anos em algumas pessoas a depender do estilo de vida, alimentação e até por condições hereditárias. No entanto, quando não apresentam sintomas, essa condição recebe apenas o nome de diverticulose e sequer precisa de tratamento.
O maior problema, contudo, está na inflamação ou infecção dessas bolsas. Em quadro leves, isso tende a causar dor abdominal, febre, náusea e alterações no hábito intestinal. No entanto, o agravamento do caso pode gerar um abscesso ou perfuração na parede do intestino, apresentando o risco de que resíduos intestinais escapem para a cavidade abdominal provocando uma peritonite.
Essas complicações tornam a condição perigosa porque podem levar a infecções generalizadas, que exigem tratamento hospitalar imediato.
Como reduzir os riscos?
Reduzir as chances de desenvolver a diverticulite, contudo, é possível com passos simples como manter uma alimentação rica em fibras, beber bastante água, praticar exercícios físicos e evitar o excesso de alimentos ultraprocessados. É importante frisar que nem todas as pessoas com diverticulose irão desenvolver um quadro mais perigoso, por isso, ter uma rotina mais saudável é fundamental.