O vegetarianismo sempre esteve relacionado a bons hábitos alimentares e até socialmente aplaudido por evitar mortes de animais, mesmo para consumo. Mas a opção também pode ter um lado negativo, segundo um recente estudo que aponta que, a longo prazo, a dieta vegetariana pode levar a mutações genéticas que aumentam o risco de doenças cardíacas e câncer.
Vegetarianismo pode aumentar riscos de câncer
De acordo com o trabalho científico sobre alimentação, populações que, durante gerações, adotaram o vegetarianismo, apresentaram maiores probabilidades de transportar DNA que os tornavam mais suscetíveis à inflamação.

Os pesquisadores acreditam que a mutação genética ocorreu para tornar que os vegetarianos pudessem absorver mais facilmente os ácidos graxos essenciais das plantas.
A descoberta pode ajudar a explicar pesquisas anteriores que já indicavam que populações vegetarianas são quase 40% mais propensas a sofrer de câncer colorretal do que as que consumiam carne regularmente. O fato até hoje confunde cientistas, já que comer carne vermelha também pode aumentar o risco de câncer.
Outro agravante analisado é que a mutação do DNA também impede a produção de ômega 3, que protege o organismo contra doenças cardíacas. Uma maneira de possivelmente evitar o problema é a adoção da dieta vegetariana com óleos vegetais, como azeite, que são baixos em ácido linoleico ômega-6.
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