Apesar de ser uma das infecções sexualmente transmitidas mais comuns em todo o mundo, o papilomavírus humano, mais conhecido como HPV, ainda é cercado de dúvidas, preconceitos e mitos.
Umas das conclusões equivocadas sobre o diagnóstico do HPV é a de que uma pessoa que apresenta sintomas do vírus e está em um relacionamento estável cometeu adultério. De acordo com informações do site do Instituto Oncoguia, o mito é espalhado pela falta de conhecimento de que o HPV pode demorar anos para dar sinais.
HPV: diagnóstico NÃO significa traição
Uma pessoa com HPV pode demorar semanas, meses, anos ou até mesmo uma vida sem perceber a presença do vírus. A manifestação dos sintomas ou o diagnóstico, portanto, apenas indicam que o indivíduo contraiu a infecção em algum momento da vida, não necessariamente recentemente.
O uso do preservativo nas relações sexuais pode prevenir a transmissão do HPV em cerca de 70%, mas como a camisinha protege apenas o pênis, as outras partes da região íntima ficam expostas, podem entrar em contato com a vagina e, consequentemente, realizar o contágio, que também ocorre no contato pele-a-pele.
E ao contrário do que muita gente imagina, não somente as mulheres adquirem o HPV. Qualquer pessoa sexualmente ativa pode contrair o vírus, mesmo em relações monogâmicas, com um único parceiro.
O HPV pode causar infecções anal, cervical, peniana, vaginal e vulvar, mas nem todos os tipos provocam câncer. Os sintomas do vírus podem ser tratados, mas ainda não existe uma cura definitiva para o próprio HPV.
Aids: diagnósticos e tratamentos
- Cientistas descobriram como alterar o DNA: técnica pode combater a Aids
- Como é o tratamento de bebês com Aids?
- Teste de HIV de farmácia que dá resultado rápido chega em breve ao mercado