Um chip de computador, desenvolvido nos Estados Unidos, pode ser a mais nova descoberta para ajudar a prevenir a gravidez. Implantado sob a pele da mulher, ele libera diariamente uma pequena dose do hormônio levonorgestrel. A duração do processo é de até 16 anos, mas pode ser interrompido através de um controle remoto sem fio. Modernidade demais ou uma boa alternativa para quem vive se esquecendo de tomar a pílula?
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Após ser implantado, chip funciona por 16 anos e pode ser interrompido com controle remoto (Crédito: Thinkstock)
Segundo informações do site G1, o projeto ainda irá passar por testes nos Estados Unidos em 2015 e possivelmente será colocado à venda a partir de 2018, com “preços competitivos”. Para um de seus criadores, a vantagem deste chip é que, ao contrário de outros tipos de implantes contraceptivos que já existem no mercado, ele tem a capacidade de ser ligado e desligado com mais facilidade, favorecendo o planejamento familiar.
Os pesquisadores precisam ainda garantir a segurança total do chip para evitar gravidez. Um dos pontos a serem estudados é como evitar que outra pessoa ative ou desative sem o conhecimento da mulher.
Prós e contras
Para Simon Karger, chefe de negócios e intervenções cirúrgicas da consultoria global de desenvolvimento de produtos e tecnologia Cambridge Consultants, a tecnologia de implante enfrenta muitos riscos e desafios. Já para o engenheiro biomédico Gavin Corley, essa é uma necessidade de primeiro mundo e uma aplicação humanitária, que poderá ser usado em áreas onde o acesso a anticoncepcionais tradicionais é limitado.