Muitas pesquisas constatam o que a maioria das pessoas já sabe: o estresse atinge um número cada vez maior de pessoas e causa inúmeros problemas de saúde, como gastrite, úlcera e hipertensão arterial. As mulheres que acumulam diversas funções são as que mais sofrem com o estresse.
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Por isso, é preciso saber lidar com o problema. Vera Martins, professora e autora do livro “Tenha Calma!”, dá ensina o que fazer para evitar situações extremas de estresse.
Dicas para evitar o estresse
Mulheres com jornada dupla costumam ser as mais estressadas / Crédito: Thinkstock
A primeira dica da professora, para evitar o estresse é não guardar para si o que incomoda. “É importante dar a si o direito de expressar suas opiniões, seus sentimentos e suas necessidades”, explica.
Segundo a professora, parece besteira, mas respirar fundo e contar até dez também funciona em situações de tensão. “Ter bons pensamentos ajuda a mulher a se equilibrar e resolver as situações geradoras de estresse”, comenta Vera.
Segundo ela, tudo que é excessivo é prejudicial a saúde, porque é o excesso que gera o estresse. “Excesso gera desequilíbrio que por sua vez gera problemas”, resume.
Por isso, outra dica é não querer abraçar o mundo de uma só vez. “Dar passos para frente de forma planejada e sólida é essencial para manter a tranquilidade”, afirma Vera. É preciso alinhar as expectativas com os limites internos para não se cobrar além do que pode dar, em cada momento da sua vida.
Não acumular muitas funções ajuda a evitar o estresse / Crédito: Thinkstock
Por que as mulheres são estressadas?
De acordo com Vera, o estereótipo da mulher frágil é uma das causas do estresse feminino. “Isso pesa na mente feminina, levando a mulher profissional a ter maior exigência de si no que tange a qualidade e quantidade de resultados”, afirma ela. Essa e outras cobranças como mãe e esposa levam muitas mulheres a quadros de estresse.
“Ela precisa sentir que está valendo a pena seu esforço em fazer dois ou mais turnos de atividades para cumprir sua missão feminina”, diz Vera. Esse comportamento, segundo a professora, estimula altas doses de hormônios do estresse no organismo feminino.
