Encontrada em ovos, carne e laticínios, a colina é um nutriente vital para o ser humano, pois ajuda o cérebro e o sistema nervoso a regular funções que incluem memória, humor e controle muscular. Ela ainda é necessária para formar as membranas que circundam as células do corpo.
Nosso organismo produz naturalmente uma porção de colina no fígado, mas a maior parte do nutriente que precisamos vem dos alimentos que consumimos.
E este é o maior problema, já que, segundo estudos reunidos pelo site especializado em saúde Healthline, 90% das pessoas não estão recebendo quantidades suficientes do nutriente.
De acordo com especialistas, a redução na ingestão de colina pode ser devido às recomendações feitas pela American Heart Association nos anos 1970 e a uma mudança geral em direção a dietas à base de plantas.
As recomendações reduziram drasticamente a ingestão de colina, pois os alimentos que as pessoas evitavam para diminuir os níveis de colesterol também eram as melhores fontes desse nutriente: ovos, laticínios e carne.
Hoje, esse conselho foi revertido. Os ovos, juntamente com carnes saudáveis e alguns produtos lácteos, não são mais vistos como um precursor do colesterol alto.
Benefícios da colina para o cérebro
Diversos trabalhos científicos apontam que a colina está associada à diminuição do risco de uma variedade de problemas de saúde, especialmente condições que podem afetar o cérebro.
O nutriente protege contra o declínio cognitivo relacionado à idade, pois preserva os neurônios, o tamanho do cérebro e as redes neurais que impedem a perda de memória.
Já foi descoberto, por exemplo, que anormalidades cerebrais observadas em pessoas com demência e Alzheimer podem estar ligadas, em parte, à deficiência de colina.
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