
Pode parecer um bicho de sete cabeças, mas não é tão incomum quanto se pensa fazer um exame de imagem do cérebro e receber o diagnóstico de cisto aracnoide. Apesar do nome assustar, essa condição não oferece grandes riscos se houver o acompanhamento adequado. No entanto, a falta de sintomas pode impedir que isso ocorra.
O que é?
Cisto cerebral é uma estrutura constituída de líquido, sangue, gases ou até mesmo outros tecidos. O tipo aracnoide significa que a anormalidade se formou na membrana que reveste o cérebro e a medula espinhal, chamada de aracnoide.
Causas

O problema tem origem congênita, isto é, o paciente já nasce com ele. Ainda não se sabe o motivo que predispõe o problema
Sintomas de cisto aracnoide
A massiva parte dos pacientes é assintomática, o que atrasa o diagnóstico. Contudo, caso o cisto esteja pressionando alguma área do cérebro, surgem sinais como dor de cabeça e convulsões.
Diagnóstico
Exames de imagem prescritos por um neurologista, como tomografia e ressonância magnética, são suficientes para determinar a presença do problema. Na maioria das vezes, eles são prescritos somente se o paciente apresentar alguma queixa.
Consequências: rompimento do cisto

Se o tumor crescer muito, também pode haver compressão de alguma área cerebral e os sintomas descritos acima.
Todavia, o maior risco é o rompimento da estrutura, o que levaria à liberação de líquido no sistema nervoso. Geralmente, esse vazamento ocorre por esportes de alto impacto ou traumas, como no caso do cisto aracnoide do cantor Mariano.
O cisto estourado causa dores de cabeça intensas, convulsões, náuseas, vômitos e, em quadros graves, o aumento da pressão dentro do crânio, que pode prejudicar gravemente o fluxo de sangue no local e gerar sequelas neuromotoras e cognitivas.
Pode virar câncer?
O cisto aracnoide é benigno, portanto não tem relação com o câncer. O que ocorre é que muitas vezes o paciente vê a palavra “tumor” nos laudos dos exames antes de mostrá-los ao médico e fica preocupado desnecessariamente.
Tratamento do cisto aracnoide
Alguns tumores benignos não oferecem risco por serem pequenos demais ou estarem localizados em áreas inofensivas. Nestes casos, é adotada uma conduta de acompanhamento periódico para evitar complicações. Inclusive, muitas vezes os cistos menores e assintomáticos são naturalmente absorvidos pelo organismo.
Já as estruturas com potencial danoso, seja por rompimento ou compressão, são retiradas por cirurgia.
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