A presença de um círculo esbranquiçado ao redor da córnea do olho pode sinalizar uma doença que nada tem a ver com problemas na visão, mas sim com uma doença hereditária.
A lesão, chamada de arco corneano, é um dos indícios de hipercolesterolemia genética, ou seja, o colesterol alto determinado pelo DNA, e está relacionado à deposição da substância nessa área do corpo.
O que é hipercolesterolemia genética
Hipercolesterolemia genética é uma doença que impede o fígado de metabolizar o colesterol da forma correta, aumentando assim seus níveis e abrindo porta a diversas outras condições de saúde.
Hereditária, a doença pode afetar pessoas de qualquer idade, mesmo aquelas que mantêm hábitos saudáveis de vida, como alimentação adequada e prática regular de exercícios.
Nódulos benignos que podem aparecer em qualquer parte do corpo e placas de gordura no interior das artérias são outros sintomas da doença.

A hipercolesterolemia familiar é causada por mutações em genes que não deixam o fígado remover o excesso de “colesterol ruim”, do sangue.
De acordo com a cardiologista Karina Cindy, a chance de a doença ser transmitida geneticamente é de 50% nos familiares de primeiro grau, 25% nos de segundo e 12,5% nos de terceiro.
Hipercolesterolemia familiar: diagnóstico e tratamento

A hipercolesterolemia familiar geralmente é descoberta ainda na infância ou na adolescência e exames de sangue simples permitem o diagnóstico de colesterol elevado, que resultará na confirmação da condição genética através da dedução do médico ou teste genético.
Não existe cura para a doença, mas é possível controlar a condição com medidas como uso de medicamentos para reduzir os níveis de colesterol, prática regular de exercícios, dieta específica, além de cirurgia intestinal, em casos em que há acometimento cardíaco. A operação tem como objetivo diminuir a absorção de gorduras pelo órgão.
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