Febre, dor de cabeça e nas articulações, manchas vermelhas na pele, náusea, enfim, os sintomas mais comuns de dengue, zika e chikungunya são os que fazem o paciente buscar ajuda médica e tratamento contra as condições transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Mas você sabia que apenas a minoria das pessoas infectadas tem os sintomas clássicos e que, mesmo quem não apresenta sinais, pode transmitir o vírus e sofrer com suas graves consequências para a saúde.
Danos causados por chikungunya, dengue e zika

Quando não apresentam sintomas, chikungunya, dengue e zika podem permanecer escondidos no organismo por muito tempo e provocar graves doenças neurológicas, como, por exemplo, neurite óptica (inflamação do nervo óptico), encefalomielite e encefalite (inflamação do cérebro que, em casos graves, pode paralisar e levar à morte).

Além de afetar diretamente o sistema nervoso do paciente, as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti ainda podem abrir portas para uma ofensiva do organismo contra o sistema imunológico e as próprias células nervosas.
Ainda de acordo com uma recente pesquisa divulgada pela revista científica Molecular Neurobiology, infecção por zika, por exemplo, pode estar relacionada ao surgimento de doenças cerebrais como Alzheimer, Parkinson, autismo, esclerose lateral amiotrófica (ELA) E esquizofrenia.

Como ainda não existe cura, mas apenas tratamentos contra chikungunya, dengue e zika, a melhor forma de se proteger é evitar a proliferação do Aedes aegypti, através de medidas simples como evitar o acúmulo de água parada, não frequentar locais com concentração alta de mosquitos, além de utilizar mosquiteiros nas camas e repelentes.
Dengue, chikungunya e zika
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