
Após semanas em evidência nas redes sociais, os hábitos alimentares de Bárbara Heck no “BBB” 22 viraram assunto também dentro da casa e preocuparam inclusive os companheiros de confinamento. Isso porque os brothers começaram a reparar que a sister rejeita opções de alimentos e pula refeições, substituindo-as por um limão.
Alimentação de Bárbara no “BBB” vira assunto na web e na casa
https://twitter.com/_JotaErri/status/1486442283809521668
No “Big Brother Brasil” 22, Arthur Aguiar não é o único participante chamando atenção por seus hábitos alimentares. Na casa, Bárbara Heck também vem demonstrando questões curiosas quanto à alimentação e virou motivo de preocupação tanto por parte dos espectadores quanto entre os colegas do reality.
arthur pra barbara: “cê quase não come né” ALGUÉM PERCEBEU #bbb22 pic.twitter.com/pfBLJVoWBG
— Larinha (@larafalou) January 23, 2022
Desde o início do programa, Bárbara é uma integrante da xepa, ou seja, grupo de participantes que tem menos opções de alimentos para cozinhar e uma quantidade menor deles também. Ao contrário dos demais participantes na mesma situação, porém, ela demonstrou satisfação em estar nesta situação, alegando que come pouco e não faz questão de quase nenhuma das opções de pratos da xepa.
Bárbara mulher come oq aí? 😳 #BBB #Redebbb #BBB22 pic.twitter.com/qWx2E8shB8
— d1ogoh🌈🌪 (@d1ogoh1) January 28, 2022
Alimentando-se quase exclusivamente de ovos e frutas, ela chegou a pular o jantar diversas vezes, substituindo a refeição pelo ato de chupar um limão. Além disso, ela também já verbalizou culpa após fazer refeições calóricas no programa.
gente como ninguém da casa ainda estranhou que a bárbara não come nada? #BBB22 pic.twitter.com/dv3ZN4sl1H
— nanda (@aystierr) January 22, 2022
O ápice da preocupação tanto do público quanto da casa se deu, no entanto, quando a escassez de comida na xepa provocou um debate sobre o que ela comeria. Questionada, Bárbara se irritou, chorou e pediu que não opinassem em sua alimentação. “Deixa que eu sei o que faço comigo! Sério, gente, se preocupem com o que vocês vão comer, chega! Por favor, deixa eu comer as coisas que quero comer”, disse ela aos colegas.
a bárbara chorando hoje com todos na casa pressionando ela sobre a alimentação… quem não tem t.a não entende o que ela tá passando, eu sei exatamente o que é isso, se sentir sufocada e presa por conta da comida pic.twitter.com/zGUkaoUlBf
— b (@tinycaloriesz) January 31, 2022
Na mesma ocasião, a participante disse estar acostumada com questionamentos sobre sua alimentação, afirmou que eles a chateiam e confrontou até a opinião de Laís Caldas, amiga de reality e médica. “Tu não está cuidando [de mim], amiga! Está me enchendo o saco”, disse ela conforme Lais afirmou não ser normal ter dor na hora de quebrar o jejum intermitente com uma refeição, como relatado por Bárbara.
https://twitter.com/rafavnt/status/1488145495826513929
Equipe de Bárbara se posicionou
Diante de toda a discussão sobre os hábitos alimentares de Bárbara que passaram a ocorrer tanto dentro quanto fora da casa, a equipe da moça, cobrada por espectadores, se pronunciou. Publicada no Instagram oficial dela, uma nota oficial afirma que, para quem a conhece, o comportamento apresentado por ela com relação a comida no “BBB” é normal.
Além disso, a equipe também condenou a forma como a preocupação com Bárbara tem sido demonstrada e afirmou que tudo parece um julgamento sobre “hábitos diferentes” cultivados pela participante. “É triste ver tanto discurso de ódio, julgamento e diagnósticos sem responsabilidade. Ainda que ela tivesse algo, não acreditamos que esta é a melhor forma de demonstrar preocupação. […] Essa pressão pela comida sobre o que ela come ou deixa de comer já passou dos limites do aceitável”, afirma a nota.
Por fim, os responsáveis por gerir as redes de Bárbara afirmaram também que a negativa dela em comer tantas coisas se deve ao fato de que as opções da xepa são restritas a alimentos dos quais ela não gosta. “No momento, as possibilidades estão limitadas, de acordo com o que ela gosta. E mesmo assim ela não reclama, ela se adapta. Se fosse numa situação normal, aqui fora, diríamos uma lista enorme de coisas saudáveis que ela adora comer. E as besteiras também, assim como vocês já devem ter visto ela comendo lá”, pontua o comunicado.
Leia a nota na íntegra:
https://www.instagram.com/p/CZaHEI9pipO/
Caso gerou debate sobre transtornos alimentares
Bárbara não deu mais detalhes sobre suas escolhas alimentares e saúde, mas o caso ganhou uma proporção maior na internet e acabou motivando trocas de informações sobre transtornos alimentares e seus sinais, que costumam ser sutis.
De acordo com a nutricionista Débora Copelli Lima, até condutas relativamente comuns podem ser alvo de atenção quando se tornam um hábito:
- Exclusão de grupos alimentares da dieta: fazer isso como forma de ingerir menos calorias é algo não apenas preocupante do ponto de vista de uma relação saudável com a comida quanto da saúde de forma geral, segundo a especialista. Para um prato ser balanceado, ele deve incluir grupos alimentares diversos, e restringir indica necessidade de reavaliar os hábitos alimentares.

- Substituir refeições por algo que “engane” a fome: beber água em excesso, mascar goma ou até o escovar os dentes para mascarar a fome é sinal de alerta. “Sentiu fome, o correto é se alimentar. Pode ser com frutas, iogurte, castanhas, mas é bom se alimentar”, afirma a especialista.
- Culpa ao comer: é importante se atentar para as sensações ligadas ao ato de comer. Culpa e vergonha constantes, que podem até levar a pessoa a comer escondido, configuram um quadro preocupante.
- Medo e dor ao comer: “Quando a pessoa começa a ter medo de comer, fica pensando em quantas calorias tem determinado alimento, é sempre um sinal de alerta. Pessoas que relatam dores após refeição, preocupação se vão engordar após consumir um doce… São situações preocupantes”, lista Débora, afirmando que, diante destes sinais, é importante buscar uma avaliação psicológica.
Ao notar estes tipos de comportamentos em uma pessoa próxima, é indicado demonstrar preocupação sem raiva ou julgamentos, identificando hábitos específicos que merecem atenção e incentivando que o indivíduo procure auxílio especializado com profissionais empáticos.








