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Em março deste ano, o ator e diretor Marcelo de Nóbrega, filho de Carlos Alberto de Nóbrega, deu um susto em todos: após se exercitar, Marcelo começou a sentir-se mal e teve oito infartos já quando estava chegando ao hospital para investigar o mal-estar.
Apesar de ter sido um choque, porém, Marcelo sobreviveu e Carlos Alberto recentemente abordou o assunto, contando como era a antiga vida do filho e dizendo que, para ele, o problema era algo esperado.
Marcelo de Nóbrega: hábitos ruins antes do infarto
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Hoje, com o filho devidamente recuperado, Carlos fala sobre o ocorrido com mais tranquilidade. Em entrevista a Luciana Gimenez, ele disse que Marcelo não cultivava bons hábitos e causou espanto ao revelar como era a rotina do filho.
“Ele era uma bomba-relógio, fumava dois maços e meio de cigarro por dia, acordava, tomava uma xicarazinha de café e ia para a academia, treinava, ia treinar boxe, tomava remédio para dormir, almoçava [às] oito horas da noite… não dá!”, disse ele no “SuperPop” (Rede TV).
Apesar de o infarto envolver uma série de fatores riscos, alguns deles incontroláveis (como idade, sexo, doenças crônicas pré-existentes e histórico familiar), a fala de Carlos Alberto é um importante aviso sobre o perigo de se manter uma rotina desregrada e com hábitos nocivos – e não apenas para a saúde do coração, mas de todo o organismo.

O tabagismo, por exemplo, é um fator de risco direto para infartos, uma vez que agride os vasos sanguíneos e favorece o acúmulo de gordura nas artérias, mas também para cânceres, doenças cerebrovasculares, problemas respiratórios, impotência sexual, osteoporose e inúmeros outros.
Já hábitos alimentares irregulares, como os relatados pelo apresentador, também são perigosos para a saúde, e isto não diz respeito apenas à ingestão de comidas pouco saudáveis. Um estudo divulgado pelo periódico “Journal of the American College of Cardiology” mostrou que pular as primeiras refeições do dia dobra os riscos de se desenvolver arterioesclerose, além de favorecer diâmetro aumentado da cintura e pressão alta.
Outra investigação, esta publicada pelo “American Journal of Clinical Nutrition”, descobriu que, para certas pessoas, almoçar após as 15h dificulta a perda de gordura – o que, por sua vez, implica inúmeros riscos à saúde. A American Heart Association, inclusive, já relacionou o almoço tardio às chances de se ter problemas cardíacos.
O uso indiscriminado de certos medicamentos é outro hábito muito arriscado que, dentre muitos males, também pode aumentar os riscos de infarto.