A terapia da arte

Um novo modo de terapia psicológica que tem-se explorado ao longo dos últimos anos é a arteterapia, baseada na ideia de que a arte pode levar à cura de problemas emocionais. É a conjunção da psicoterapia clássica e a realização de um processo criativo, que leva aos pacientes a liberarem afetos e emoções reprimidos.

Na arteterapia, pode-se utilizar qualquer tipo de materiais para pintar; as pinturas acrílicas, no entanto, tem preferência: secam rápido e são densas o suficiente como para podermos “brincar” com elas. O ideal é que as obras sejam feitas utilizando diferentes técnicas: emprega-se cores variadas, pinta-se com pincéis, esponjas ou, até mesmo, os próprios dedos.

Fique tranquilo: você não tem que ser Picasso para ir a uma sessão de arteterapia; basta você ter a disposição para relaxar, dar renda solta à sua imaginação, brincar com cores e texturas diferentes e deixar suas energias fluírem. O objetivo do tratamento é esse e não ensiná-lo a pintar como o fazem nas escolas de arte. Pense a cada consulta: “Não vim aqui para impressionar ninguém, ninguém tem por que ver meus resultados, este é um tempo que vou dedicar a mim mesmo”.

Faça a um lado o medo a expressar-se, permita que emoções e sentimentos que ficaram guardados em seu inconsciente venham à tona e procure conhecer suas origens. Use sua criatividade, pinte o primeiro que lhe vier à cabeça e deixe que os afetos guiem a sua mão. Quando finalizar seu trabalho, olhe para o que você criou; caso você não gostar, sua mente entenderá e sentirá o alívio das repressões que foram levantadas por meio do processo.