Uma novidade na medicina, que está sendo usada como método curativo, são os mandalas. Você pode não ter ouvido esse nome anteriormente; no entanto, provavelmente deve ter visto visto um. Mandala significa “círculo” em sânscrito.
Os círculos estão presentes em todas as culturas e os encontramos dos mais variados tipos. Podemos vê-los em símbolos religiosos, na arquitetura e na natureza. Os mandalas são círculos sagrados com representações simbólicas bastante complexas, utilizados ao longo do tempo como ajuda para a meditação nas religiões budista, tibetana e hindu.
A confecção de mandalas como técnica de meditação vem sendo praticada para a aumentar a concentração e deixar o corpo e a mente mais centrados e relaxados. A prática gera muitos benefícios: estimula o sistema imune, reduz o estresse, combate a depressão, diminui a pressão arterial e induz a liberação de melatonina, um hormônio que – acredita-se – pode retardar o envelhecimento das células e ajudar a dormir melhor.
Os mandalas são, além disso, muito agradáveis de se contemplar. Seus desenhos são muito belos e podemos interpretá-los com liberdade. O fundador da psicologia analítica, Carl Jung, deu-lhes destaque, ademais, por considerá-los representações do inconsciente coletivo. Para o psiquiatra, o centro do mandala faz alusão ao si-mesmo, que o sujeito procura aperfeiçoar ao longo do processo de individuação.
Para confeccionar seus mandalas, você pode fazê-lo por meio do desenho ou da pintura. Também é possível encontrar hoje em dia no mercado livros com mandalas para colorir.