8 informações importantes sobre o zika vírus para compartilhar com amigas grávidas

Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o surto de microcefalia causado pelo zika vírus já atingiu mais de 1.000 bebês no Brasil. Diante do noticiário alarmante, o problema tem causado preocupação entre gestantes em relação ao vírus transmitido pelo Aedes aegypti, mosquito já conhecido por também ser responsável pela dengue e chikungunya.

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Febre baixa, manchas vermelhas na pele, vermelhidão nos olhos, conjuntivite e dor de cabeça são alguns dos sintomas provocados pelo zika vírus, mas, na maioria das vezes, a infecção é assintomática. Conheça informações importantes sobre o zika vírus para compartilhar com amigas grávidas:

1. Prevenir e tentar manter o mosquito afastado ainda é a melhor forma de evitar complicações. Portanto, combata acúmulo de água e lixo, use repelentes e inseticidas, mantenha portas e janelas fechadas ou veladas com telas e use calças compridas e mangas longas.

2. O período de maior risco de sofrer picadas do Aedes aegypti é das 9h às 13h. Normalmente, o mosquito pica a região dos braços e abdômen, em adultos, e rosto, em crianças.

3. Mulheres que desejam engravidar, principalmente aquelas que estão em regiões com surto de microcefalia, devem conversar com a equipe de saúde do posto sobre a possibilidade de ser contaminadas pelo vírus zika.

4. O zika vírus ataca células nervosas e, quando atinge o feto com cérebro ainda formação, existe a possibilidade dessas células não se desenvolverem nem migrarem, provocando a microcefalia.

5. Alguns laboratórios particulares já estão lançando exames para detectar o zika e o SUS de São Paulo deve oferecer o teste gratuitamente em breve. Vale lembrar que planos de saúde não podem se negar a cobrir o teste.

6. Se a mulher foi infectada antes da gravidez e já estiver curada, os riscos de transmissão para o bebê são considerados baixíssimos. É pouco provável, ainda, que uma pessoa tenha zika mais de uma vez, já que o corpo já aprende a lidar com a infecção.

7. Por não estar previsto em lei, a mulher que carrega um bebê diagnosticado com microcefalia não pode abortar, já que não possui autorização da Justiça.

8. Ainda não existe uma vacina contra o zika vírus e pode levar mais de uma década para que isso ocorra. Por isso, a prevenção ainda é a melhor maneira de evitar a infecção.