8 dicas para lavar região íntima do jeito certo e não ter mau cheiro

A vagina, para sua autorregulação, elimina secreções naturais. Por isso, é normal que a vulva – região externa – fique úmida e tenha cheiro. De acordo com a ginecologista e obstetra Heloísa Brudniewski, ele é natural e suave e não deve causar preocupação em nenhuma mulher se não estiver acompanhado de outros sintomas. Mas, para certificar-se de que a saúde anda em dia, além dos exames de rotina, é importante atentar-se a alguns detalhes durante a higienização.

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Como lavar a região íntima

Segundo a ginecologista, atentar-se na limpeza desta parte do corpo é importante para, principalmente, retirar o material branco, pastoso e aderente que acumula nessa região que pode causar irritações ou odores desagradáveis.

Sab​o​nete

  • A vagina, em condições ideais de saúde – boa alimentação e prática de atividade física – se autorregula. Mas, o sabonete é uma opção para ajudar na higienização. Na hora de escolher o tipo, vale levar em conta os aspectos que o tornam seguro. Entre eles esta a ausência de corantes e perfumes e ph próximo do neutro.

Higienização

  • A região pubiana, anal e das dobras perto das coxas deve ser lavada com sabonete apropriado;

  • O momento é ideal é de baixo do chuveiro ou com duchas em água corrente para que, além da remoção mecânica, a sujeira não fique concentrada em nenhum recipiente;

  • Para retirar os resíduos de urina, fezes, sangue de menstruação, papel higiênico e células mortas, o ideal é fazer movimentos circulares com as mãos;

  • A higienização deve começar da frente para tráz, para evitar trazer resíduos da região anal para a vulva;

  • As dobras entre os pequenos e os grandes lábios não devem ser esquecidas;

  • O clítoris também merece atenção na hora da limpeza – movimentos circulares com as pontas dos dedos são os mais indicados.

Secagem

  • Secar toda a região cuidadosamente com tolha de algodão seca e limpa

Ducha vaginal e limpeza excessiva

Embora seja importante estar sempre com a higiene em dia, Heloísa faz dois alertas. O primeiro deles relacionado com a frequência dos banhos. “Um banho por dia e lavagem depois da evacuação é o suficiente para não retirar a camada protetora da vulva”, recomenda. As duchas vaginais também não devem fazer parte da prática. “Elas alteram toda a flora bacteriana presente na vagina, podendo facilitar o desenvolvimento de doenças bacterianas e fungicidas”, alerta.​