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A influenciadora digital Bella Falconi comemorou em suas redes sociais o fato de ter escapado da depressão pós-parto após dar à luz sua segunda filha. Ela, que sofreu com o problema após a primeira gestação, revelou as atitudes que tomou com o nascimento da segunda bebê para se ver livre do mal.
Entre as atitudes tomadas por Bella, estão algumas que, de tão simples, são até difíceis de acreditar que podem ajudar tanto.
Como Bella Falconi se salvou da depressão pós-parto
A depressão pós-parto sofrida por Bella ao ter sua primeira filha é bastante comum entre mulheres e acontece porque o período após a gestação é muito intenso, cheio de mudanças hormonais, além das novas situações que surgem, tanto emocionais, sociais e familiares, quanto com o novo corpo. Além ainda do fato de agora ser mãe, e, portanto, responsável por uma nova vida.
“Minha mente fez toda diferença nesse processo pós-parto, pois apesar da transição hormonal e do puerpério, eu segurei firme e não tive depressão pós-parto”, comentou a famosa em uma publicação no Instagram.
Veja as atitudes que fizeram Bella não passar pelo problema após o nascimento da segunda filha:
1. Rede de apoio
Ela revelou que a rede de apoio faz muita diferença na vida de uma mãe que acabou de ter um bebê. Isto é, o fato de ter auxílio de familiares ou amigos nos cuidados com o bebê e também compartilhar experiências com outras mães que passam pelos mesmos problemas. Isso faz com que a mulher não se sinta sozinha, desamparada, e saiba que enfrenta as mesmas dificuldades de outras mães. É reconfortante e extremamente importante e benéfico.
2. Cuidar de si mesma
O bebê necessita de muita atenção e empenho da mãe, mas Bella garante que reservar um tempo para si também é essencial – até porque, quando a mamãe está bem, o bebê também está (e vice-versa). “Em meio a uma oportunidade e outra, cuidar de mim nesses dias me fez e tem me feito muito bem”, relevou. Mesmo que não seja muito simples conseguir um tempinho, vale a pena buscar uma brecha na rotina com a criança e olhar um pouco mais para si.
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3. Se arrumar mesmo que seja para ficar em casa
“Vestir roupas de sair pra ficar em casa me fez bem demais esses últimos dias”, contou Bella. Embora seja complicado sair de casa com a criança nos primeiros dias de vida, ela acredita que se “embelezar” faz muita diferença na autoestima e pode ajudar bastante a evitar a depressão pós-parto. Isso porque a mãe continua se enxergando bonita e tende a se aceitar melhor, mesmo com tantas mudanças físicas.
4. Não dar ouvido às críticas
Mães, principalmente as de primeira viagem, costumam ouvir muitos conselhos e críticas sobre o que fazem com seus filhos. Isso é extremamente ruim e, muitas vezes, acaba fazendo com que a mãe se sinta incapaz ou ache que faz tudo errado com o bebê. “Bloquear a mente para comentários maldosos (…) foi decisivo para o meu bem estar físico e espiritual”.
5. Ambientes claros
Embora esse conselho soe estranho, Bella garante que foi decisivo para ela. “ Ambientes claros e a luz do dia me deixaram e me deixam mais pra cima – no primeiro pós-parto minha casa era escura e eu vivia em ambientes escuros, isso me fez muito mal, acreditem!”, contou.
6. Se mostrar (e se entender) como uma pessoa real
Para finalizar, ela falou que o fato de mostrar o processo de pós-parto de uma forma real e verdadeira a libertou. “Tenho flacidez e celulites (bem mais que no primeiro pós-parto)”, disse. Apesar disso, Bella sabe que seu corpo está magro e já dá sinais de que voltará a ser bem definido como antes da gestação, diferente do que acontece com muitas mães. E não se comparar a pessoas que têm esses “privilégios físicos” é importante. “Memória muscular realmente existe e não me surpreende enxergar um esboço de gominhos que eu tinha antes de engravidar. Genética conta sim, portanto não se sinta melhor ou pior do que ninguém”, disse ela, que sempre viveu uma vida fitness, se alimentando bem e fazendo exercícios.
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Quem pode ter depressão pós-parto?
A psicanalista e professora da Faculdade de Medicina de Petrópolis Virgínia Ferreira explica que todas as mulheres são suscetíveis à depressão pós-parto, que pode ser considerada uma reação esperada nesse período. “Entretanto, isso não significa que todas terão e, ainda, entre aquelas que terão, os sintomas poderão variar, inclusive na intensidade. Porém, as mulheres que apresentaram episódios de depressão antes da gravidez ou durante estão mais propensas”, afirma.
Os principais sintomas da depressão pós-parto, são: falta de energia, fadiga, tristeza infundada, desinteresse sexual, culpa, distúrbios de sono, isolamento social e irritabilidade.
O tratamento é psicológico, já que o uso de antidepressivos pode passar para o leite materno, e isso não é recomendado para o bebê. Neste período é importante que a mãe receba apoio continuo da família e que o obstetra seja avisado do quadro.
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