Os métodos contraceptivos orais têm eficácia de até 99% quando consumidos corretamente. No entanto, como algumas apresentações possuem doses menores de hormônio, o intervalo de tolerância entre uma pílula e outra pode ser mais curto. É preciso atenção e muito cuidado pra não se equivocar.
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Normalmente, em cada ciclo, a mulher toma o anticoncepcional durante 21 dias seguidos e faz uma pausa de 7 dias. A maioria das pílulas vem em caixas com 21 comprimidos, mas há marcas com 28 doses em que não se faz pausa alguma.
Já a minipílula, uma forma de anticoncepcional que contém apenas progestina, costuma vir em caixas com 35 comprimidos. A versão deve ser usada ininterruptamente por sua baixa dosagem de hormônios, inclusive, sempre na mesma hora. Basta um atraso de mais de três horas para que a eficiência contraceptiva fique prejudicada.
Regras do anticoncepcional para seguir:
Tomar diariamente, na mesma hora
Um atraso ocasional, que não ultrapasse o período de 12 horas, não vai cortar o efeito contraceptivo. Agora, se os esquecimentos forem frequentes, mesmo que curtos, vão prejudicar o efeito da fórmula. No caso da pílula de progestina (a minipílula), por sua baixa dosagem, é preciso tomar invariavelmente no mesmo horário. O que acaba em mais risco para gravidez indesejada.
Respeitar o período de “carência”
A maior parte das fórmulas costuma indicar a administração com um mínimo de 7 a 10 dias antes pra fazer efeito no organismo. Podem existir variações, por isso, muitos especialistas recomendam um período de até 20 dias até que se assegure a contracepção.
Cuidar do fim e início da cartela
Os esquecimentos no final e no começo da cartela tendem a ser mais perigosos por conta da proximidade com a interrupção na oferta de hormônio. Como algumas versões apresentam pausa de 7 e outras de 4 dias, é preciso estar atenta para não pôr tudo a perder já no começo.
Evitar outro medicamento junto
O uso prolongado de outro medicamento, como determinadas drogas antibióticas, pode reduzir a eficiência de alguns contraceptivos. Não se automedique à toa e, sempre que possível, peça informação segura ao seu ginecologista.
Observar sempre a validade
É muito comum com quem compra muitas caixas de uma só vez, e não percebe que estão para vencer. Ou então, se descuidam e perdem, começam outra, depois a encontram num fundo de uma bolsa. Cuidado, inclusive, pra acabar não confundindo as cartelas. A velha com a que foi abandonada, e principalmente, com a da sua irmã ou amiga.