O colesterol alto é uma doença silenciosa que não costuma apresentar sintomas. Apesar de afetar um em cada cinco brasileiros – de acordo com o Ministério da Saúde – raramente pessoas mais jovens desconfiam que possam ter a doença.
Geralmente o colesterol alto é associado a maus hábitos alimentares e ao sedentarismo, contudo, também existe a possibilidade da doença ser hereditária.
Hipercolesterolemia familiar
De acordo com a cardiologista Dra. Karina Cindy, o colesterol alto de família – ou no termo médico, hipercolesterolemia familiar – não tem cura e parentes de primeiro grau têm 50% de chances de desenvolver a doença geneticamente. No caso do parentesco ser de segundo grau a porcentagem vai pra 25% e de terceiro, 12,5%.
Fatores de risco para colesterol de família
- Histórico familiar de colesterol
- Histórico familiar de infarto antes dos 55 anos
- Histórico familiar de AVC antes dos 55 anos
Tratamento
Não existe uma “cura” para o colesterol alto, mas é possível controlar a doença para que ela não se desenvolva em complicações, como infarto do miocárdio, AVCs ou até estreitamento das válvulas cardíacas. Por isso é preciso fazer acompanhamento médico com exames cardiológicos semestrais, para acompanhar e detectar qualquer sinal de problemas maiores.
Uma alimentação balanceada e exercícios físicos também são indicados como forma de diminuir a chances de complicações surgirem.
Cuidados com a saúde
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