Segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), relativos ao ano de 2013, uma em cada três crianças de cinco a nove anos estava acima do peso considerado ideal para a sua idade.
No mesmo ano, o Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional do Ministério da Saúde também constatou que aproximadamente 8% das crianças de zero a cinco ano já eram consideradas obesas no País. Esse número corresponde a 345.270 crianças obesas, representando um aumento de mais de 79% em relação ao número de indivíduos nessa condição e faixa etária no ano de 2008.
Obesidade no mundo
Um estudo divulgado neste ano pela Federação Mundial de Obesidade também mostrou dados alarmantes em relação à obesidade infantil ao redor do mundo. Segundo a Federação, o número de crianças e adolescentes acima do peso passará de 220 milhões para 268 milhões em pouco menos de uma década, sendo que 91 milhões de indivíduos já estarão na faixa da obesidade.

Neste cenário de epidemia global, além das consequências do sobrepeso durante a infância (a Federação Mundial de Obesidade projeta 39 milhões de crianças com gordura no fígado, 28 milhões hipertensas e 4 milhões com diabetes tipo 2 na próxima década) existem as chances desta condição se estender para a idade adulta.
Pesquisas estimam que 80% das crianças obesas continuarão com os quilos extras quando forem adultos. Esse quadro representa riscos ainda maiores para a saúde, já que a obesidade acarreta uma série de doenças graves que se complicam com a idade. São elas:
Doenças causadas pela obesidade
Problemas cardíacos
Principalmente para quem já tem pré-disposição genética para desenvolver problemas cardíacos, a obesidade representa um fator de risco e aumenta as chances de surgimento de doenças do coração.
Pressão alta
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada três pessoas no mundo sofre de hipertensão arterial. Com a idade e o sobrepeso, o quadro de pressão alta vai se tornando cada vez mais grave.

Diabetes
A obesidade torna as células mais resistentes ao efeito da insulina e, consequentemente, se torna um fator de risco para o diabetes tipo 2.
Pedras na vesícula
As pedras na vesícula aparecem quando a produção de bile, que é armazenado na vesícula biliar, sofre um aumento no organismo. Esse processo é mais comum em pessoas com dietas ricas em alimentos gordurosos.








