Alguns exercícios são ótimos para melhorar a aparência da diástase, separação anormal dos músculos abdominais que costuma afetar mulheres no pós-parto
Após emagrecer 15 kg em cinco meses desde o nascimento do filho, Ravi, Viih Tube revelou ter ainda outro objetivo além do emagrecimento. Por consequência da gestação, ela agora convive com a diástase, separação anormal dos músculos do abdômen, e usa a atividade física como aliada para reverter a situação.
Como a condição está relacionada à musculatura abdominal e à fraqueza do tecido conjuntivo que une os músculos, exercícios de fato ajudam a reverter a diástase – mas não todos. Veja abaixo os exercícios úteis para diástase e os que devem ser evitados:
Exercícios para diástase

Em geral, os músculos abdominais ficam unidos na linha média do corpo, que passa bem no meio do abdômen. Chamada linha alba, ela pode ficar mais larga que o normal devido a uma série de fatores, e essa condição é chamada de diástase.
Mais comum no pós-parto, ela também pode aparecer devido a obesidade, prática inadequada de exercícios, envelhecimento e fatores genéticos. De forma geral, o tratamento da diástase inclui fisioterapia – e, nesse cenário, os seguintes exercícios físicos ajudam:
Prancha lateral com exercício respiratório

Segundo a fisioterapeuta esportiva Fabiola Vieira, fazder a pracha de forma lateralizada e usar esse momento para fazer um exercício respiratório ajuda – e muito – a melhorar a aparência da diástase.

A ideia é se posicionar de lado em um colchonete, com os joelhos flexionados e o corpo apoiado no antebraço. Entre os joelhos, é necessário colocar uma bola macia e, na boca, um balão vazio. Para realizar o exercício, eleve o quadril, encha o balão e pressione a bola com os joelhos.
Esse exercício fortalece o abdômen oblíquo, melhorando a estabilidade. Além disso, ele ativa o core de dentro para fora com o balão, e também a musculatura adutora com a bola.
Abdominal oblíquo

Assim como mostrou Viih Tube, o abdominal oblíquo é o mais indicado para reverter a diástase. Ao contrário do abdominal normal, ele ativa a musculatura profunda do abdômen sem aumentar a pressão intra-abdominal, algo que tende a espaçar ainda mais os músculos.
Para fazer esse tipo de abdominal, uma opção é sentar-se em um colchonete com as pernas levemente erguidas e flexionadas acima do chão. O tronco também deve estar fora do chão, formando uma espécie de “V” entre o corpo e o solo. O movimento a se fazer em seguida é lateralizado, como se a ideia fosse pegar algo no chão de um lado do corpo e levar até o outro lado continuamente.

A depender do nível de dificuldade possível de se atingir, esse exercício também pode ser praticado com um peso. Nesse caso, basta segurá-lo nas mãos durante toda a prática, aproximando-o do chão dos dois lados ao fazer o movimento.
Exercícios que pioram a diástase
Alguns exercícios aumentam muito a pressão intra-abdominal. Isso, por sua vez, faz com que a separação entre os músculos aumente ainda mais – e, portanto, essas atividades não são recomendadas para quem tem diástase. Entre elas, é possível citar:
- Abdominal reto (tradicional);
- Prancha reta (tradicional);
- Exercícios de alto impacto (corrida, pular corda, burpees, entre outros);
- Levantamento de peso sem suporte adequado.
Ao adotar uma rotina fitness, especialmente com foco em tratar diástase, é importante consultar bons profissionais como um personal trainer ou um fisioterapeuta especializado nesse tipo de protocolo.