Almejada por modelos, atrizes e mulheres comuns, a magreza pode trazer sérios danos à saúde e ao bem estar. A perda excessiva de peso prejudica a produção do estrogênio, o hormônio “feminino”, e essse déficit é responsável por problemas como a diabetes, inclusive em homens. Os riscos de sofrer um aborto, ter doenças pulmonares e infertilidade masculina aumentam significativamente por causa da magreza excessiva.
Para saber se você não está abaixo do peso ideal, basta medir seu IMC, o índice de massa corporal, que não pode estar abaixo de 18,5. Para calcular, divida seu peso pela sua altura ao quadrado.
A falta de gordura corporal está ligada à perda de outros componentes químicos essenciais para a saúde física e mental de homens e mulheres. Entre as principais doenças relacionadas, estão a depressão, a artrite e doenças cardiovasculares, além de maiores chances de ossos quebrados, abortos, doenças pulmonares e até acidentes de carro, onde homens muito magros resistem menos ao impacto da colisão, segundo pesquisa da Faculdade de Medicina de Wisconsin, nos Estados Unidos.
Ser muito magro, mesmo que naturalmente, também pode trazer consequências. Um estudo realizado na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, mostrou que o gene IRS1, que mantém as pessoas magras, está ligado ao aumento de risco da diabetes tipo 2 e a doenças cardiovasculares.
Dados mostram que, enquanto a obesidade mata pelo menos 112 mil pessoas por ano, apenas nos Estados Unidos, a magreza tira a vida de pelo menos 34 mil pessoas. A nutricionista e membro da Associação Dietética Britânica alerta que, na maioria das vezes, as pessoas desconhecem os riscos da magreza excessiva. “Todas as manchetes são sobre os perigos da obesidade. E as pessoas magras sempre dizem: ‘você não tem sorte'”.
Leia também:
– Magreza excessiva – Modelo da Victoria’s Secret reacende debate sobre anorexia
– Bulimia e anorexia na TV – Em “Rebelde”, Mel Fronckowiak vive adolescente doente
