Não é por acaso que fazer esteira parece sessão de tortura: História explica por quê

Especialistas apontam que caminhada e corrida são alguns dos exercícios mais simples que garantem benefícios ao corpo e à saúde. Mas se você, como grande parte das pessoas, ainda encara a atividade na esteira como uma sessão de tortura, saiba que existe uma explicação histórica para o fato.

Esteira era utilizada como método de tortura

A primeira versão de uma esteira rolante foi inventada em 1817 pelo engenheiro inglês William Cubitt e tinha como objetivo não uma melhora na saúde, mas sim a tortura física de prisioneiros da época.

Em entrevista ao site da rede CBC, Vybarr Cregan-Reid, escritor do livro “Footnotes: How Running Makes Us Human” (Notas de rodapé: Como a corrida nos faz humanos), a esteira foi utilizada em um período em que as reformas penais pretendiam reduzir a pena de morte, substituindo por trabalho duro.

A ideia era fazer com que a tortura punisse o coração e a alma dos prisioneiros que, em média, caminhavam sobre o aparelho por até 6 horas todos os dias. A prática da atividade era, portanto, uma imposição que nada tinha a ver com recreação ou algo que pudesse trazer benefícios.

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