Eliminar gordura abdominal não é uma questão meramente estética, apesar de ser essa a principal motivação da maioria das pessoas. Este excesso, particularmente de gordura visceral, que fica em volta dos órgãos e inflam o abdômen, é um fator de risco para doença cardiovascular, diabetes tipo 2, resistência à insulina e câncer.
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Se você faz exercícios físicos regularmente, mantém uma dieta saudável e, ainda assim, não consegue se livrar da barriga saliente, pode estar sendo vítima de alguns dos fatores listados abaixo, divulgados pelo portal Health.com. Veja 11 das possíveis razões pelas quais a circunferência abdominal não diminui.

Idade – Conforme você envelhece, sua taxa metabólica cai, provocando acúmulo de calorias no organismo. Além disso, durante a menopausa, a mulher tende a concentrar qualquer aumento de peso na região da barriga.

Treino errado – Correr ou fazer aula de spinning são ótimas atividades para o coração e perda de peso. No entanto, o exercício cardiovascular sozinho não vai eliminar os centímetros restantes da sua cintura. É preciso combinar a ele um treino de resistência, como a musculação ou pilates, que aumentam a massa muscular e, assim, estimulam o corpo a queimar mais gordura.

Alimentos processados – Pão branco, biscoito, batata frita, açúcar refinado, bebidas açucaradas e sobremesas aumentam a inflamação do corpo. Como este fator está ligado à gordura abdominal, o excesso desses alimentos impede que você perca o pneuzinho. Por outro lado, frutas, verduras e grãos integrais possuem antioxidantes, que combatem as inflamações e, portanto, funcionam a seu favor.

Tipo errado de gordura – O corpo não reage a todas as gorduras da mesma forma. A alta ingestão de gordura saturada (presente na carne vermelha e laticínios) aumenta a gordura visceral, enquanto a gordura monoinsaturada (encontrada no azeite de oliva e abacate) e alguns tipos da gordura poli-insaturada (principalmente o ômega-3, presente em nozes e peixes gordos) têm efeito anti-inflamatório. Ainda assim, comer qualquer tipo de gordura em excesso aumenta a ingestão calórica e o ganho de peso, portanto não abuse.

Treino leve – Não basta apenas se exercitar, é preciso se esforçar de verdade. Treinos de alta intensidade promovem maior perda da gordura abdominal, enquanto os de baixa intensidade não provocam resultados significativos.

Perdendo energia com movimentos errados – Seu principal objetivo é reduzir a circunferência da barriga, certo? Então por que você vai perder tempo com exercícios como flexão de braço, que trabalha um grupo muito restrito de músculos e não fará nada pelo seu alvo? Aposte em abdominais variados que trabalhem e fortaleçam toda a região. Quanto mais grupos musculares forem exigidos durante o movimento, mais calorias você irá queimar. A prancha é um dos exercícios mais completos.

Estresse – Quando você está estressada, além de ter maior tendência a comer alimentos ‘reconfortantes’, como doce e gordura, seu corpo libera o hormônio cortisol, que aumenta a quantidade de gordura à qual seu organismo se liga e amplia as células de gordura. Níveis altos de cortisol foram relacionados a mais gordura visceral.

Pouco sono – Pessoas (especialmente do sexo feminino) que dormem menos de 5 horas por noite são 30% mais propensas a ganhar 13 kg ou mais do que aquelas que dormem 7 horas.

Corpo ‘maçã’ – Quem tem o corpo em formato de maçã tende a acumular gordura na região da cintura, e não tanto nos quadris e coxas, o que torna a tarefa de eliminar pneuzinhos mais difícil – porém não impossível.

Problemas de saúde – Condições como síndrome dos ovários policísticos, diabetes e hipotireoidismo dificultam a perda de peso.

Desmotivação – Você está realmente comprometida com o seu objetivo? Para perder barriga, especialmente os últimos quilos, é preciso ter muita disciplina e foco, caso contrário, o trabalho é em vão.